Aspirantes a “mestre Pokémon” no Distrito Federal devem se misturar a deputados e senadores nos próximos dias, com o lançamento do aplicativo ‘Pokémon Go’ no Brasil nesta quarta-feira (3). No início da noite, o mapa já indicava ginásios e “pokéstops” em prédios como o Congresso Nacional e o Ministério do Esporte. Foi capturado um Rattata, pokémon similar a uma ratazana, em um dos corredores do Senado Federal.
A expectativa é que os pontos de encontro se espalhem, à medida em que o jogo for instalado em mais smartphones. Nos “pokéstops”, os jogadores podem pegar itens que ajudam na captura e nas batalhas. Nos ginásios, os monstrinhos são colocados para batalhar – quem for mais forte assume o comando do prédio.
Por volta das 19h40, o Congresso Nacional era representado no aplicativo como um ginásio de nível 3 comandado por Rhydon, um dos 151 pokémons disponíveis para captura. O Salão Negro, entrada principal do Congresso que dá acesso à Câmara e ao Senado, também é um “pokéstop”.
Percorrendo na Esplanada dos Ministérios na noite foi encontrado pontos similares na maioria dos prédios da União. No Ministério da Agricultura, uma estátua da deusa grega Ceres identifica a localização. Nos ministérios do Esporte e da Justiça, também há pontos.
Mania mundial
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia em 5 de julho, “Pokémon Go” se transformou em um fenômeno.
O game dos monstrinhos de bolso valorizou as ações da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno – de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.
O jogo também causou uma popularização de bebês com nomes de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e até umhomem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.
Atualmente, “Pokémon Go” foi lançado na América do Norte, vários países da Europa, Japão e outras regiões da Ásia. Segundo John Hanke, presidente-executivo da Niantic, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.
(colaborou Gustavo Garcia, do G1, em Brasília)
Fonte: G1 Brasília
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