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Polícia apura se homem achado morto no Rio Pinheiros foi assassinado

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Corpo foi encontrado na sexta; homem estava desaparecido desde quarta. Homofobia, latrocínio, suicídio e acidente são outras hipóteses apuradas.

Sidnei Marques Prandini foi encontrado morto na última sexta-feira (11) no Rio Pinheiros (Foto: Reprodução/Divulgação/Arquivo Pessoal)

Sidnei Marques Prandini foi encontrado morto na última sexta-feira (11) no Rio Pinheiros

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito nesta terça-feira (15) para investigar se um homem encontrado morto na última sexta-feira (11) na Usina Elevatória de Traição do Rio Pinheiros foi assassinado. Sidnei Marques Prandina estava desaparecido desde a última quarta-feira (9).

Além de homicídio, a polícia apura as hipóteses de suicídio e acidente.

O corpo de Sidnei, que tinha 49 anos, foi encontrado com hematomas. A causa da morte, porém, ainda é desconhecida.

Sidnei saiu da casa onde morava com a mãe, no Ipiranga, na Zona Sul da capital paulista, no último dia 9 para ir a um centro espírita no centro da cidade. Como não retornou, sua família e seu namorado registraram boletins de ocorrência de desaparecimento no dia seguinte.

“A polícia aguarda o resultado do exame necroscópico para saber a causa da morte”, disse nesta o delegado Pascoal Ditura, titular do 34º Distrito Policial (DP), na Vila Sônia. “Entre as hipóteses para ele ter morrido, estão homicídio, suicídio ou acidente”.

Hipóteses
A irmã de Sidnei, a dona de casa Ana Lucia Prandina de Souza, afirmou  que não acredita na possibilidade do irmão ter se matado. “Ele estava motivado com o fato de ter começado a fazer academia e sempre avisada minha mãe, que morava com ele, onde estava”, falou. Ela não informou qual era a atividade profissional do irmão antes de se aposentar.

Caso o exame do Instituto Médico Legal (IML) comprove que Sidnei foi assassinado, o delegado do 34º DP informou que irá remeter o caso ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O cartão bancário do aposentado não foi encontrado com ele, que tinha saído de casa a pé e pretendia pegar um ônibus em direção ao centro espírita. O corpo dele foi encontrado sem parte das roupas.

“Não descartamos nenhuma hipótese, inclusive a de que ele possa ter sido vítima de um latrocínio [roubo seguido de morte] ou homofobia. Mas não temos nenhum indício desses crimes ainda ou do que mais possa ter ocorrido”, disse Pascoal. “Por isso pedimos urgência na elaboração do laudo que irá apontar a causa da morte”.

A polícia aguarda o resultado do exame necroscópico para saber a causa da morte”
Pascoal Ditura, delegado

A terceira hipótese, a de acidente, foi levantada pela investigação pelo fato de ter chovido torrencialmente neste mês. Os policiais querem saber se o aposentado poderia ter sido levado pelas águas da chuva direto ao rio.

“É apenas mais uma hipótese. Como disse, dependemos do exame necroscópico”, comentou o delegado.

A polícia já ouviu os depoimentos do irmão e do namorado de Sidnei. O aposentado havia saído de casa sem o celular, que estava carregando, e foi apreendido pela polícia para análise.

SSP
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a “Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
O corpo da vítima foi encontrado dentro da ‘Usina de Traição’, onde ficou enroscado na parte do filtro de limpeza da água da usina”.

Ainda na nota, a pasta informou que “há necessidade de aguardar o laudo necroscópico em face da ausência aparente de qualquer ferimento produzido por armas, para verificar se a morte foi por afogamento, queda ou violência”.

O corpo de Sidnei foi enterrado em um cemitério em São Bernardo do Campo, no ABC, no sábado (12).

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