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Polícia faz busca na sede da Igreja da Unificação na Coreia do Sul
A polícia da Coreia do Sul realizou na segunda-feira (15) uma busca na sede da Igreja da Unificação, um grupo religioso considerado por muitos como uma seita. A ação ocorre devido à suspeita de que a líder do movimento tenha participado de subornos envolvendo vários políticos do país.
Este grupo religioso está envolvido em um escândalo relacionado a pagamentos ilegais a membros de partidos tanto do governo quanto da oposição.
Os promotores investigadores entraram na sede localizada em Seul e também na luxuosa residência da líder Han Hak-ja, que já está sendo julgada por acusações de ter subornado uma ex-primeira-dama com presentes caros.
A organização religiosa optou por não comentar sobre a operação policial quando questionada pela AFP.
Recentemente, o presidente da igreja declarou que reconhecem sua responsabilidade por causar preocupações públicas e admitiram a falha em identificar previamente ações impróprias dentro da instituição.
O presidente sul-coreano Lee Jae Myung criticou duramente a interferência política de grupos religiosos, embora não tenha citado diretamente a Igreja da Unificação.
Alguns membros do Partido Democrático, liderado por Lee, estão envolvidos no escândalo de subornos.
O ex-ministro dos Oceanos, Chun Jae-soo, renunciou após ter recebido 30 milhões de wons (aproximadamente 20.500 dólares) e dois relógios de luxo oferecidos por membros da igreja entre 2018 e 2020. Chun nega qualquer irregularidade.
A líder do grupo, conhecida entre os fiéis como “santa mãe”, Han Hak-ja, foi presa em setembro sob a acusação de ter subornado uma ex-primeira-dama com itens de luxo, incluindo uma bolsa Chanel e um colar de diamantes.
Além disso, Han também foi acusada de ter subornado um parlamentar associado ao ex-presidente Yoon Suk Yeol.
Yoon foi detido este ano acusado de insurreição, acusações que ele nega.

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