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Polícia investiga celulares de seguranças em caso de empresário morto em Interlagos

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A Polícia Civil de São Paulo está analisando seis celulares de vigilantes de duas empresas responsáveis pela segurança no Autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade, no dia em que Adalberto dos Santos Júnior, empresário, desapareceu, em 30 de maio. O corpo dele foi encontrado quatro dias depois em um buraco perto do autódromo, e o caso segue sendo apurado como homicídio pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Os suspeitos pela morte ainda não foram identificados, segundo documentos policiais obtidos pela reportagem. O DHPP requisitou as listas de seguranças de três empresas que atuaram no local, e aparelhos de funcionários de duas dessas empresas, Malbork e ESC Segurança, foram apreendidos para perícia.

Os seguranças Alisson Silva e Leandro Silva, da empresa Malbork, e Edmilson Barbosa, Paulo Júnior e Paulo Neves, da ESC Segurança, tiveram seus celulares recolhidos e analisados pela polícia. Até o momento, os depoimentos dos envolvidos não indicam conhecimento de qualquer evento incomum na ocasião.

Leandro de Thallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu e segurança, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante investigações, mas foi liberado após pagamento de fiança.

Alisson Silva tem histórico de atuação armada e foi responsável por disparar contra um suspeito de furto no local depois que uma briga entre eles ocorreu.

Desaparecimento e último dia de Adalberto

Adalberto passou o dia em um evento de motociclismo no autódromo com um amigo, participando de test drives, tomando cerveja e consumindo maconha durante um show. O amigo relatou que ele estava alterado e animado, mas não houve confrontos ou problemas visíveis.

Após o show, os dois se despediram às 21h15 e Adalberto afirmou que iria jantar com a esposa, não retornando para casa. Por volta das 2h, a esposa pediu informações sobre seu paradeiro.

Localização do corpo

O cadáver de Adalberto foi achado em um buraco de obra próximo ao kartódromo de Interlagos, usando apenas uma jaqueta e cueca, com um capacete mal posicionado na cabeça e as mãos voltadas para cima. Segundo a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, não havia sinal de ferimentos ou luta, sugerindo que o empresário foi colocado no local já morto ou desacordado.

A perícia indicou que o corpo estava no local entre 36 e 40 horas, porém o estágio de decomposição não condiz com o tempo desde o desaparecimento, o que levanta mais dúvidas na investigação.

O processo do caso está sob sigilo judicial enquanto as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias do homicídio.

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