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Polícia Militar mata suspeito armado em bairro destinado à prostituição em São Paulo

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Um homem de 37 anos morreu durante um confronto com a Polícia Militar (PM) na noite da última quinta-feira (20/11), no bairro Jardim Itatinga, localizado em Campinas, interior de São Paulo. Essa região é reconhecida por ser oficialmente planejada para concentrar atividades relacionadas à prostituição.

Conforme informações da PM, uma equipe estava em patrulhamento quando um homem abordou os policiais para informar que viu um indivíduo armado dentro de uma residência local. Acredita-se que o imóvel funcione como ponto de prostituição.

Os policiais pediram reforço e foram até o local indicado. Na busca, encontraram o suspeito portando uma arma, que teria sido apontada contra os agentes de segurança, conforme comunicado da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Os policiais reagiram e atingiram o homem, que não resistiu e faleceu no local. O corpo foi confirmado morto por uma equipe médica acionada para o atendimento.

A área foi isolada para perícia e o caso está sob investigação do 2º Distrito Policial de Campinas para esclarecer as circunstâncias do confronto.

Bairro projetado para a prostituição

O Jardim Itatinga é uma área isolada nas periferias de Campinas, rodeada por rodovias. A região sudoeste do município foi planejada na década de 1960, durante o regime militar no Brasil, com o propósito específico de concentrar todas as atividades relacionadas à prostituição em um espaço afastado.

Localizado entre as rodovias dos Bandeirantes e Santos Dumont, o bairro conta com diversas residências de diferentes tamanhos, para onde são atraídos tanto profissionais quanto clientes do sexo.

Este planejamento urbano foi inspirado no modelo francês regulamentarista, que encarava a prostituição como um mal necessário a ser gerido e confinado. A ideia era isolar essas atividades para manter os valores e a moral da cidade intactos.

Além da delimitação geográfica do bairro, a institucionalização da prostituição trouxe medidas como o registro das profissionais em delegacias e a exigência de exames ginecológicos periódicos.

Enquanto outras cidades do estado de São Paulo aboliram esses procedimentos, Campinas manteve tais práticas, seguindo seu modelo de desenvolvimento urbano específico.

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