A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, o Ministério Público e o Juizado Especial do Torcedor realizaram nesta sexta-feira uma operação que resultou na prisão de líderes de torcidas organizadas de times de futebol do Rio. Segundo a TV Globo, os policiais cumprem ainda um mandado de condução coercitiva contra um dirigente do Botafogo.
Até agora, a polícia prendeu líderes de torcidas do Fluminense: o presidente da Young Flu Manuel de Oliveira Menezes; o vice-presidente Luiz Carlos Torres Júnior, o Fila; e Ricardo Alexandre Alves, o Pará, presidente da Força Flu.
A polícia realizou também busca e apreensão na casa de Anderson Simões, vice presidente de Estádios do Botafogo, em Copacabana, na zona sul. Alvo de condução coercitiva, ele ainda foi levado para a delegacia. A polícia não divulgou o que apreendeu na casa de Simões.
Outros líderes que foram levados para prestar depoimento na delegacia foram o presidente da Raça Fla, Alesson Galvão de Souza, e o presidente interino da Fúria Jovem do Botafogo, Felipe Ferraz de Souza, o Fil.
De acordo com a TV Globo, Fil assumiu o comando da torcida depois que Luis Felipe Fonseca da Silva, o “Canelão”, foi preso em agosto por se envolver em uma briga entre torcedores do Botafogo e Flamengo.
As investigações apontam “relação promíscua” entre clubes e torcidas organizadas — muitas banidas de estádios pela Justiça. Mesmo assim, a polícia identificou que os líderes das torcidas recebiam regularmente ingressos que eram repassados para cambistas e depois vendidos.
A polícia cumpre ao todo 4 mandados de prisão, 8 de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão — incluindo nos estádios do Rio, como o Engenhão, em São Januário; no Maracanã, na zona norte; e nas Laranjeiras, na zona sul.
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