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Polícia prende mãe e padrasto de bebê morta com sinais de maus-tratos
Justiça determinou prisão preventiva do casal por tempo indeterminado. Criança teve morte cerebral e sofreu vários ferimentos pelo corpo.
A mãe e o padrasto da criança que morreu na semana passada depois ficar internada com suspeita de maus-tratos no Hospital da Criança em São José do Rio Preto (SP), foram presos nesta segunda-feira (11), em Cajobi (SP). A menina tinha 1 ano e 9 meses e sofreu vários ferimentos pelo corpo. A polícia indiciou a mãe por maus-tratos e o padrasto por homicídio.
A menina deu entrada no Hospital da Criança no começo do mês com lesões pelo corpo, uma costela quebrada e sinais de maus-tratos. A mãe e o padrasto tinham a guarda da criança há dois meses. A Justiça determinou a prisão preventiva do casal e os dois podem ficar na cadeia por tempo indeterminado. O padrasto foi levado para a cadeia de Severínia (SP) e a mãe da bebê foi encaminhada para a cadeia feminina de Colina (SP).
Segundo a advogada do pai, Daiane Luizetti, que registrou o boletim de ocorrência sobre o caso no dia 5 de abril, a criança foi levada ao pronto-socorro de Cajobi por volta das 20h do dia anterior e transferida para um hospital em Olímpia (SP) para em seguida ser levada ao HCM, devido à gravidade do seu estado de saúde.
Após confirmação da morte da criança no dia 7 de abril, os rins foram doados para um hospital do Rio Grande do Sul, segundo o hospital de Rio Preto. A família da criança autorizou a doação dos órgãos da menina logo após a confirmação da morte cerebral.
A menina, de apenas um ano e 9 meses, foi levada em estado gravíssimo para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de São José do Rio Preto (SP). Os pais da criança se separaram em agosto de 2015 e a menina vivia com a mãe, que disse ao pai, conforme consta no boletim de ocorrência, que os ferimentos da filha ocorreram devido à quedas frequentes da menina.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, a mãe da criança trabalha em Guapiaçu (SP) das 13h até 1h. As crianças, o bebê e outro filho, de 5 anos, também filho do casal, ficam na escola das 13h às 17h e depois ficavam sob os cuidados do padrasto até a mãe voltar.
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