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Polícia prende três jovens por morte de publicitário em São Paulo

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A Polícia Civil identificou três adolescentes suspeitos de estarem envolvidos na morte de um publicitário de 37 anos que ficou em coma por 20 dias depois de ser agredido durante um assalto na Barra Funda, região oeste de São Paulo. Adriano Campos Pedreira faleceu em 29 de junho deste ano, após ser atacado e ter seu celular roubado em 8 de junho, na passarela que conecta as ruas Sousa Lima e Luigi Greco, sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia pediu a internação temporária dos suspeitos ao Juízo da Infância e Juventude e aguarda resposta.

Durante entrevista, a irmã de Adriano, Joana Campos Cortez, relatou que o irmão foi assaltado por pelo menos cinco adolescentes e que as investigações estão em andamento para encontrar outros envolvidos e esclarecer o ocorrido.

Adriano estava voltando para casa após sair de um bar com amigos no domingo, 8 de junho, utilizando o metrô. Ele desembarcou na estação Palmeiras-Barra Funda por volta da meia-noite e meia e precisava atravessar a passarela para chegar em casa. Foi nesse trajeto que ocorreu o roubo, segundo contou a irmã.

Ele conseguiu ir para casa, mas chegou muito nervoso e machucado, sentindo muita dor e revolta. Comunicou a família sobre o ocorrido, mas preferiu descansar. Na manhã seguinte, não acordou e foi levado ao hospital pela equipe do Samu. Adriano ficou na UTI do Hospital Santa Casa de Misericórdia, na Vila Buarque, por 20 dias, mas não resistiu.

Agressões na cabeça provocaram sangramento, agravado pelo uso de remédios anticoagulantes devido a um problema cardíaco.

A família e amigos se mobilizaram para obter imagens de câmeras de segurança para auxiliar nas investigações, mas as câmeras localizadas no meio da passarela e na saída estavam desligadas no momento do crime.

Joana destacou o desejo da família para que medidas sejam tomadas para evitar que outras pessoas passem pelo mesmo sofrimento, pois a falta de segurança nesta passarela tem sido um problema constante.

A SPRegula mencionou que a estrutura do viaduto não suporta a instalação de luminárias diretamente, por isso a iluminação é feita por postes altos equipados com luminárias e projetores. Um estudo para avaliar melhorias na iluminação foi solicitado.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirmou que a Guarda Civil Metropolitana patrulha a área 24 horas por dia e que o policiamento será reforçado para aumentar a segurança local.

A torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, lamentou a morte de Adriano Campos Pedreira, que era torcedor e sócio, enviando condolências à família e amigos.

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