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Policial estável após ser baleado no pescoço em Paraisópolis

O PM Johannes Santana, baleado no pescoço durante uma abordagem na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, na quinta-feira (7/8), permanece em estado estável e continuará em observação por mais um dia.
A confirmação veio do departamento de comunicação da Polícia Militar na manhã desta sexta-feira (8/8).
Imagens da câmera corporal do policial mostram a perseguição ao suspeito, o pedido de socorro e o atendimento ao agente ferido. Durante cerca de três minutos, Santana mantém contato com o Copom, repetindo que foi ferido por um tiro, que sua arma foi roubada e que está sangrando. Ele ainda questiona moradores sobre a natureza do impacto, querendo saber se foi atingido por uma pedra ou um disparo.
O policial não sofreu lesões em órgãos vitais e não corre risco de morte. Ele foi levado ao Hospital Albert Einstein, onde permanece consciente e estável, conforme a comunicação da Polícia Militar.
O responsável pelo disparo foi identificado como Kauan Alison Alves dos Santos, de 20 anos, que possui antecedentes criminais por roubo desde a adolescência. Ele ainda não foi localizado e está sendo procurado pela comunidade de Paraisópolis.
As imagens também mostram o momento em que o policial, em uma moto, persegue o suspeito até uma viela da favela, onde ocorre a abordagem. Durante a ação, populares tentam intervir, pedindo para o policial abaixar a arma e oferecendo ajuda ao suspeito. Em uma luta corporal, o agressor levanta a arma e atira no pescoço do policial, que não percebeu a arma do suspeito a tempo.
Após o disparo, o policial cai no chão, tenta pedir ajuda pelo rádio e relata estar perdendo os sentidos. Apesar da demora inicial em receber socorro imediato, viaturas da Rotam chegam poucos minutos depois e prestam atendimento.
Devido ao ocorrido, algumas escolas municipais de ensino infantil na região liberaram os alunos mais cedo por precaução. Um comunicado da Escola Municipal de Educação Infantil Perimetral orientou que as crianças poderiam ser buscadas pelos familiares para garantir segurança.
No primeiro semestre deste ano, a capital paulista concentrou mais da metade dos policiais militares feridos no estado de São Paulo. Dados indicam que ocorreram 21 casos na cidade, representando um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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