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Policial preso após matar marceneiro com tiro na cabeça em Parelheiros

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Fábio Anderson Pereira de Almeida, policial militar, foi detido neste sábado (16/8) após assassinar um marceneiro com tiros pelas costas em Parelheiros, zona sul da capital, no começo de julho. Ele foi levado ao Presídio Militar Romão Gomes.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o policial teve audiência de custódia, que confirmou sua prisão. A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), aguardando laudos periciais para finalizar o inquérito e entregar ao Judiciário.

Brutalidade

A Justiça de São Paulo decretou a prisão do policial na sexta-feira (15/8), atendendo a um pedido do Ministério Público (MPSP), que denunciou o militar um dia antes.

A juíza Paula Marine Konno, da 2ª Vara do Júri, destacou que a gravidade do crime e o perigo representado pelo agente justificam a prisão preventiva. Segundo ela, os fatos evidenciam a alta periculosidade demonstrada pelo modo como o crime foi cometido, exigindo sua detenção cautelar.

Na denúncia, o promotor de Justiça Everton Luiz Zanella ressaltou que Fábio Anderson Pereira de Almeida agiu fora das funções públicas e matou o trabalhador que corria para pegar um ônibus. O promotor afirmou que o policial efetuou três disparos contra o marceneiro e ainda feriu outra pessoa, colocando em risco quem estava na via pública.

Entendendo o ocorrido

O marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, 26 anos, foi morto na noite de 4 de julho na Estrada Turística de Parelheiros, zona sul de São Paulo, ao ser atingido por um tiro na cabeça disparado pelo policial militar.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o policial reagiu a uma tentativa de roubo feita por um grupo de motociclistas, atirando contra suspeitos. Depois, ao ver um homem se aproximando, disparou novamente. O homem era o marceneiro Guilherme, que caminhava para um ponto de ônibus e não estava envolvido no crime.

Após o ocorrido, Fábio Anderson Pereira de Almeida foi preso em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberado no mesmo dia ao pagar fiança de R$ 6,5 mil. A Polícia Civil encontrou contradições no depoimento do policial e pediu sua prisão preventiva.

Imagens e denúncia

Na quinta-feira (14/8), o Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia solicitando prisão preventiva e cancelamento da fiança.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Guilherme Dias Santos Ferreira saiu do trabalho às 22h23, poucos minutos antes do assassinato. O jovem trabalhava e apenas queria voltar para casa, sem esperar que seria alvejado por disparos ilegais.

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