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Polícias francesa e belga procuram novos suspeitos de ataques de Paris
Dois novos suspeitos são “ativamente procurados pelas polícias belga e francesa” por ligação com os ataques de Paris no dia 13 de novembro, que deixaram mais de 100 mortos, informou nesta sexta-feira (4) a procuradoria federal belga.
O pior ataque à França na história recente deixou 130 mortos e mais de 350 pessoas feridas. O grupo radical Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.
“Eles são perigosos e estão provavelmente armados”, indicou a polícia federal, que difundiu um alerta acompanhado de várias fotos, duas carteiras de identidade e imagens de câmeras de segurança.
Os dois homens que são procurados foram controlados na fronteira húngara na companhia do principal suspeito dos ataques, Salah Abdeslam. Eles portavam identidades falsas. A investigação demonstrou que Salah Abdeslam passou pela Hungria em duas ocasiões no mês de setembro.
No dia 9, ele foi controlado na fronteira entre a Hungria e a Áustria, junto com duas pessoas que apresentaram identidades falsas, indicou em um comunicado a procuradoria.
A de Samir Bouzid foi utilizada quatro dias após os atentados de Paris, no dia 17 de novembro por volta das 18h, em uma agência de Western Union, na região de Bruxelas.
apontado como mentor dos ataques de Paris
(Foto: Social Media Website via Reuters)
Na ocasião, um homem transferiu um montante de 750 euros a Hasna Aït Boulahcen, a prima de Abdelhamid Abaaoud. Este último, suposto mentor dos ataques de Paris e figura importante do círculo de jihadistas de língua francesa do Estado Islâmico, morreu em 18 de novembro com sua prima Hasna na ação policial realizada no apartamento que servia de esconderijo ao grupo em Saint-Denis (norte de Paris).
“Foram gravadas imagens durante a transferência de dinheiro”, de acordo com a procuradoria.
A outra identidade falsa, em nome de Soufiane Kayal, foi usada para alugar uma casa em Auvelais, no sul da Bélgica.
Relembre o caso
Na casa de show Bataclan, no 11º distrito, atiradores fizeram reféns e abriram fogo contra o público que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal. Ao menos 80 pessoas foram mortas.
No Bar Le Carillon e no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito, clientes foram mortos por atiradores. No Bar La Belle Equipe, no 11º distrito, atiradores abriram fogo contra os clientes. Perto do Stade de France, em Saint Dennis, ao norte de Paris, onde França e Alemanha jogavam um amistoso, ocorreu um ataque de um suicida.
Pelo menos sete terroristas morreram durante os atentados. Os jihadistas, em sua maioria, tinham nacionalidade francesa ou belga.
Três pessoas foram mortas dias depois em uma operação policial em Paris, incluindo o suposto mentor da ação, o belga Abdelhamid Abaaoud foi apontado por fontes próximas à investigação como mentor intelectual dos ataques. Outras duas pessoas foram presas, e um homem, Salah Abdeslam, está foragido.
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