Na Catedral Metropolitana, o turista pode até entrar e admirar os vitrais criados pela franco-brasileira Marianne Peretti, mas não há guias nem material informativo. “[Falta] Alguém para orientar, um agente de turismo, mas de resto, adorei”, afirmou o médico João Paulo Almeida.
A Torre de TV Digital só está aberta para visitação nos fins de semana e feriados. O Estádio Mané Garrincha, só aos sábados. Um grupo de estudantes de São Paulo tentou entrar no Congresso Nacional, Itamaraty e Palácio do Planalto, mas só vai conseguir levar fotos (veja ao fim desta reportagem a explicação de cada monumento).
“Simplesmente estava fechado. Também não tivemos uma orientação muito boa de plano turístico aqui em Brasília, onde estávamos todos para participar da Olimpíada do Conhecimento”, disse o estudante Leonardo Machado.
O Itamaraty informou que as visitas estão suspensas porque a empresa terceirizada que fazia o tour não pôde renovar contrato, mas que a informação está no site do ministério. As visitas no Planalto só acontecem aos domingos – durante a semana, apenas para escolas e grupos especiais; nunca aos feriados. O Congresso informou que as visitas acontecem normalmente.
A Fecomercio cobra uma mobilização para atrair mais turistas. “É importante que tragam mais eventos para cidade. Isso faz com que os hotéis fiquem mais lotados, e bares e restaurantes recebam mais turistas, aumentando e a renda, o emprego”, disse o vice-presidente da Fecomercio, Francisco Maia.
“Se nós tivermos hoje uma cidade onde todo mundo saiba informar quais são as principais pontos turísticos, falar um pouco sobre a história de sua cidade, isso é um destino qualificado”, explicou a assessora de projetos da entidade, Jaqueline Mapurunga.
A entidade relata a falta de transporte fácil e rápido. A dificuldade de acesso para deficientes também é outro ponto que o DF precisa resolver, diz a Fecomercio, que também propõe criação de aplicativos para auxiliar visitantes a se encontrar e obter informações.
As iniciativas estão no planos do governo, informou o secretário de Turismo, Jaime Recena. “O turista está muito mais conectado à rede, utilizando produtos e definindo o que fazer, onde ir, para onde viajar, de que formas comprar, na palma da mão. A gente precisa levar a nossa cidade para a palma da mão do turista. E é isso que a gente pretende implementar, é esse conceito que a gente pretende desenvolver transformando Brasília numa cidade criativa como já existem outras no mundo”, afirmou.
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