Centro-Oeste
População segue sem acesso às piscinas e às trilhas do Parque Nacional
Identificado pela preservação da vegetação local, o Parque Nacional de Brasília segue com as atividades de lazer paralisadas, desde o incêndio do último domingo (15/9) que destruiu quase 1,5 mil hectares da vegetação
Com poucas datas de fechamento ao longo de um ano normal, o Parque Nacional de Brasília já amarga quase uma semana de interrupção no funcionamento. Parque urbano em que, habitualmente, se constata o equilíbrio da natureza, o local está com atividades paralisadas dada a intensidade do incêndio no último domingo (15/9). Depois dos esforços dos militares do Corpo de Bombeiros e ainda de brigadistas do Instituto Chico Mendes na contenção do fogo, foi divulgada a perda ocasionada pela ação do fogo: quase 1,5 mil hectares.
Por enquanto não há previsão para a retomada do acesso às duas piscinas — a chamada Pedreira, formada pelo despontar do lençol freático e das minas d´água, além da piscina nova, que fica disponível sempre às quintas-feiras. Pelas redes sociais, é possível acompanhar a situação atual que trava ainda o acesso às trilhas, em que os visitantes têm a visão da variedade da fauna e da vegetação que encampa, entre outros, a mata pantanosa, vereda, cerradão, campo rupestre e mata seca.
Notável pela preservação do estado natural de vegetação local e pela proteção de rios, o parque urbano (a cerca de 10 km do centro da capital) traz uma área de 42 mil hectares, tendo sido criado em 1961. Muito procurado pelo quesito do turismo ecológico, o parque, além de manter o contato dos visitantes com a natureza, tem por missão a proteção da bacia de córregos que integram a represa Santa Maria.
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