Exercícios têm papel essencial na recuperação de pacientes com câncer, segundo a Sociedade de Oncologia Clínica da Austrália. Nesta segunda-feira (7), a entidade divulgou uma pesquisa em que defende a atividade física como uma intervenção segura e eficaz para neutralizar muitos dos efeitos colaterais (físicos e psicológicos) dos tumores malignos e dos tratamentos da doença.
É a primeira vez que um trabalho científico publica um posicionamento nesse sentido. As evidências mais fortes apontadas pela equipe de experts australiana mostram que, em pessoas com câncer, mover o corpo pode melhorar a aptidão física (incluindo capacidade aeróbica e força muscular), atenuar a fadiga, aliviar o sofrimento psicológico e melhorar a qualidade de vida em vários outros aspectos.
Os especialistas também destacam que o exercício está associado à redução do risco de desenvolver novos cânceres e outras doenças, como as cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Segundo os autores, apesar de todas essas vantagens, a maioria dos pacientes não costumam praticar atividade física.
Prue Cormie, principal autora do artigo e professora da Universidade Católica Australiana, disse que o estudo foi baseado em evidências incontestáveis. “Se tivéssemos uma pílula chamada exercício, ela seria exigida por pacientes com câncer, prescrita por todos os especialistas em câncer e subsidiadas pelo governo”, afirmou ao site The Conversation.
Então, se você está enfrentando essa enfermidade e tem permissão para se exercitar, que tal incluir atividades físicas na rotina? Converse com seu médico para saber quais modalidades pode fazer e em qual frequência. Conheça:Acessórios fitness para ter mais conforto e desempenho no treino
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