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Economia

Preço da cesta básica cai em 24 capitais em agosto

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Em agosto, o preço dos alimentos essenciais diminuiu em 24 das 27 capitais brasileiras, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada pelo Dieese e pela Conab. A pesquisa, que desde julho de 2025 passa a abranger todas as capitais, aponta quedas significativas em cidades como Maceió (-4,1%), Recife (-4%) e João Pessoa (-4%).

As capitais com maior custo da cesta básica continuam sendo São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Já Aracaju, Maceió, Salvador e Natal registraram os menores preços.

Variações no acumulado do ano

Comparando agosto de 2024 com o mesmo mês de 2025, o preço da cesta básica subiu em todas as 17 capitais onde a pesquisa era realizada anteriormente, com destaque para Recife (18%) e Belém (3,3%). No acumulado de janeiro a agosto de 2025, 13 das 17 capitais apresentaram alta no preço, enquanto quatro tiveram queda, incluindo Goiânia (-1,85%) e Brasília (-0,55%).

Considerando o valor da cesta básica mais cara, em São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para cobrir os custos de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.147,91 em agosto de 2025, valor que é 4,71 vezes maior que o salário mínimo vigente.

Alimentos específicos

  • Tomate: caiu em 25 capitais, com destaque para Brasília (-26,8%), e aumentou em Macapá (9,1%) e Palmas (2,6%).
  • Arroz agulhinha: caiu em 25 capitais, como em Macapá (-8,7%) e Florianópolis (-5,7%), e subiu em Porto Alegre e Rio Branco (0,9% cada).
  • Feijão: o feijão preto caiu em todas as capitais do Sul, Rio de Janeiro e Vitória, e o feijão carioca subiu em Campo Grande e Teresina, caindo em outras capitais como São Luís (-5,2%).
  • Café em pó: teve queda em 24 capitais, especialmente Brasília (-5,5%), e aumentos pequenos em Teresina e Fortaleza.
  • Carne bovina de primeira: caiu em 18 capitais e subiu em oito, entre elas Rio Branco e Campo Grande.

Segundo o Dieese, apesar do aumento das tarifas nos EUA, as exportações de carne mantiveram crescimento em agosto. A oferta de abate foi menor, mas alguns mercados varejistas ainda registraram redução nos preços.

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