Economia
Preço do petróleo sobe um pouco com incertezas sobre Rússia-Ucrânia e Opep+
O preço do petróleo teve um leve aumento nesta quinta-feira, 27, influenciado por notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) planejam manter a produção estável no primeiro trimestre de 2026. O mercado também está atento às novidades sobre um possível acordo que possa encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Por volta das 15 horas (horário de Brasília), o petróleo tipo WTI para janeiro subiu 0,80% (US$ 0,47), sendo negociado a US$ 59,12 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Já o Brent para fevereiro, negociado na Bolsa Intercontinental de Londres (ICE), encerrou em alta de 0,52% (US$ 0,33), a US$ 62,87 o barril.
Em um dia com pouca liquidez devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, os preços do petróleo oscilaram pouco, ganhando impulso na parte final do pregão.
Notícias internacionais indicam que a Opep+ deve manter sua política de produção estável no início de 2026, diante de preocupações sobre possível excesso de oferta.
Enquanto isso, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que está disposto a receber representantes dos Estados Unidos para discutir um acordo de paz com a Ucrânia, embora ressalte que ainda não exista uma versão final do plano. Segundo o analista da XS.com, Antonio Di Giacomo, a estabilidade recente nos preços do petróleo é temporária, e a tendência é de queda no curto a médio prazo devido a estoques elevados nos EUA, sinais de excesso de oferta, produção constante da Opep+ e avanços diplomáticos entre Rússia e Ucrânia.
No âmbito corporativo, o bilionário e coproprietário do Los Angeles Dodgers, Todd Boehly, fez uma proposta para adquirir os ativos internacionais da Lukoil, uma companhia russa de energia que enfrenta sanções dos EUA.
Informações obtidas a partir de Dow Jones Newswires.

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