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Prefeito de Diadema condenado por associar auxiliar de Lula ao PCC

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A Justiça Eleitoral de São Paulo sentenciou o prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB) a seis meses e 25 dias de prisão por difamar e injuriar eleitoralmente o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácia Lula da Silva (PT), Marco Aurélio Santana Ribeiro, conhecido como Marcola. A pena será cumprida inicialmente em regime aberto. Cabe recurso.

Em um debate eleitoral ocorrido em agosto de 2024, Yamauchi afirmou que “o Brasil enfrenta problemas com o crime organizado há bastante tempo” e sugeriu que “o tal Marcola, de Brasília, teria enviado recursos a Diadema de maneira irregular”. O candidato insinua que o então prefeito Filippi (PT), concorrente na eleição, não repassou o dinheiro para a população.

O processo foi instaurado pela Promotoria na 258ª Zona Eleitoral de São Paulo em junho. Na sentença, a juíza Clarissa Rodrigues Alves destaca que, embora o réu não conheça pessoalmente a vítima, Yamauchi manchou sua honra e dignidade, pois é amplamente sabido que ‘Marcola’ é líder de uma facção criminosa conhecida como PCC.

A juíza aponta que a declaração, no contexto da eleição, teve o objetivo de prejudicar a imagem do adversário comparando-o ao criminoso Marcola e alegando irregularidades relacionadas a verbas federais destinadas a Diadema.

A defesa do prefeito argumentou que não houve intenção de ofensa contra o assessor do presidente, já que Yamauchi desconhecia pessoalmente a vítima e apenas replicou informações veiculadas pela mídia.

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