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Prefeitura culpa Eletropaulo e explica pane em gerador de maternidade

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A Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, culpa a demora no atendimento da Eletropaulo pelos problemas ocorridos no Hospital Municipal Amador Aguiar na noite desta segunda-feira (5). Depois de um temporal, faltou luz das 16h à 1h45 e bebês precisaram de ventilação manual. A concessionária de energia disse que “houve uma falha no processo de atendimento deste caso”.

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A energia caiu no hospital às 16h desta segunda-feira, durante um temporal que atingiu a cidade. Até as 21h, um gerador garantiu o funcionamento, mas depois o aparelho desligou. O fornecimento de energia foi restabelecido à 1h45 desta terça-feira (6) depois que a Eletropaulo trocou um equipamento na rede.

O secretário adjunto da Saúde de Osasco, Maurício Rosa, afirmou que as quedas de energia têm sido frequentes na região e se queixou da demora da Eletropaulo para solucionar o problema que atingiu o hospital, que faz 400 partos por mês. A Prefeitura diz que foram feitos 12 contatos com a empresa durante o período da falta de luz.

“Tinha que ter priorizado o atendimento”, disse. Segundo ele, o gerador funciona, mas teve um problema técnico e precisou ter uma peça trocada. “Tenho certeza absoluta de que o gerador está funcionando, mas, infelizmente, teve um problema técnico que não pode ser corrigido rapidamente”, declarou.

O secretário de Relações Institucionais, Waldir Ribeiro, também criticou a Eletropaulo. “O que eles [Eletropaulo] falam em caso de atendimento prioritário no caso de hospitais e maternidades, não aconteceu. Passou uma equipe da Eletropaulo pelo local, não tinham peça para trocar, por volta das 20h, quando o gerador ainda estava funcionando, e simplesmente disseram que iriam voltar e não voltaram”, afirmou.

Ribeiro negou a falta de manutenção no gerador. “Ele não deveria ficar por tantas horas funcionando continuamente, uma vez que a Eletropaulo deveria ter consertado em um período menor”. De acordo com ele, a unidade possui um único gerador e o aparelho não é antigo. Ele diz que foi a primeira vez que um gerador parou de funcionar na unidade e que o equipamento passa por manutenção periódica. “Não foi por falta de manutenção, tanto que ele funcionou por cinco horas normalmente”, disse.

Chamadas
De acordo com a Secretaria de Saúde de Osasco, 27 bebês estavam na UTI e na semi-intensiva, sendo que dois precisaram da ventilação manual para continuar vivos. Segundo a Prefeitura de Osasco, a direção do hospital acionou a AES Eletropaulo em diferentes momentos. Foram realizados 12 contatos com a empresa, informou a prefeitura.

Ainda segundo o governo municipal de Osasco, técnicos que prestam serviço de manutenção para a Prefeitura compareceram ao local para realizar o conserto do gerador. Eles constaram que a falha não foi causada por falta de combustível. O problema será investigado.

A vice-presidente de Negócios Distribuição da Eletropaulo, Teresa Vernaglia, reconheceu que houve um problema nos sistemas de atendimento e de supervisão. “Nesse caso, todo o processo específico nessa situação teve uma falha”, afirmou em entrevista ao Jornal Nacional.  A empresa diz que não foi acionada em outros casos. “Se houve algum registro anterior, nós não fomos notificados”, disse.

Em nota, a Eletropaulo informou que “hospitais estão entre os clientes prioritários da distribuidora no processo de restabelecimento de energia. A apuração feita pela empresa apontou que houve uma falha no processo de atendimento deste caso”.

Ainda segundo a concessionária, “a partir do momento em que foi identificada, uma equipe foi enviada imediatamente ao local, restabelecendo a energia”. “A AES Eletropaulo informa ainda que um defeito interno no sistema elétrico do hospital causou o desligamento do equipamento que leva energia ao hospital, único cliente afetado no local.”

Fonte: G1

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