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Prefeitura de São Paulo bloqueia saída de obras roubadas
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira, dia 8 de dezembro, que solicitou o apoio da Interpol, por meio da Polícia Federal, para impedir a exportação das obras de arte furtadas da Biblioteca Mário de Andrade no domingo anterior, dia 7 de dezembro.
De acordo com a administração municipal, no mesmo dia do furto, foi enviado um documento às autoridades federais e internacionais contendo dados detalhados e fotos das peças subtraídas.
A prefeitura informou que a Interpol possui um aplicativo e um banco de dados internacional que facilitam a localização e o retorno das obras roubadas.
Além da intervenção internacional, a administração comunicou o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), por meio do Cadastro Nacional de Bens Musealizados Desaparecidos (CBMD), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), através do Banco de Bens Culturais Procurados. A Associação de Galerias de Arte do Brasil (AGAB) também foi informada sobre o crime.
Suspeitos foram identificados
A Polícia Civil conseguiu identificar dois suspeitos do assalto com base nas imagens capturadas pelo sistema Smart Sampa.
Os criminosos furtaram oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco da autoria do brasileiro Cândido Portinari.
Câmeras do SmartSampa, sistema de vigilância da Prefeitura, flagraram a ação dos autores na Biblioteca Mário de Andrade.
As gravações mostram os criminosos por volta das 10h43, momento em que estacionam uma van na Rua João Adolfo, próxima à Avenida Nove de Julho. Eles são vistos retirando as obras do veículo e caminhando com elas pela calçada.
Posicionamento das autoridades
Segundo a Prefeitura, responsável pela biblioteca, o local está equipado com câmeras de segurança, cujas imagens foram compartilhadas com as autoridades policiais. Uma perícia foi realizada na biblioteca, e as obras possuem seguro.
Em comunicado, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil está empenhada em localizar e prender os dois suspeitos que roubaram as gravuras e documentos históricos.
O caso está registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro) e é investigado pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).


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