Economia
Prefeitura de SP adia em 2 meses leilão do complexo do Anhembi
Complexo será vendido em conjunto com o controle acionário da São Paulo Turismo S/A (SPTuris), com lance mínimo é de R$ 1 bilhão
São Paulo — A Prefeitura de São Paulo adiou em dois meses a divulgação da empresa compradora do Complexo do Anhembi, localizado na zona norte da capital paulista. O leilão estava previsto para 9 de abril, mas foi transferido para 11 de junho, com realização na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão, a antiga Bovespa). A mudança também impacta o prazo de entrega dos envelopes de propostas, que mudou de 2 de abril para 4 de junho.
O complexo será vendido em conjunto com o controle acionário da São Paulo Turismo S/A (SPTuris). Com lance mínimo é de R$ 1 bilhão, o leilão é uma das principais apostas do plano municipal de desestatização da capital. Podem participar empresas nacionais e internacionais, instituições financeiras e fundos de investimento em participações (FIPs).
No dia 26 de abril, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, a decisão que impedia a demolição das edificações do complexo do Anhembi.
No STJ, a Prefeitura de São Paulo alegou que a proibição de demolições inviabilizaria o processo de privatização do complexo. A ação havia sido aberta pelo Ministério Público de São Paulo, que requeria a preservação das características externas do Palácio das Convenções, do Auditório Elis Regina e da Sede Administrativa do complexo, bem como dos jardins e espelhos d’água.
Na decisão, Noronha ressaltou que a preservação das edificações já havia sido avaliada e descartada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) em 2017.
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