Brasil
Prefeitura larga poça de água em ‘lixão’ abandonado em Itapetininga
A Prefeitura de Itapetininga (SP) descuidou de um terreno próprio e que tem servido de lixão, na Vila Palmeira. Uma poça de água formada pode virar criadouro para o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo a população. Moradores reclamam que o local pode estar infestado de larvas. Em toda a região, já foram confirmados 231 casos de dengue em cinco municípios. O Executivo informou que vai tomar providências nos próximos dez dias.
O local, onde funciona uma espécie de lixão a céu aberto, serve como depósito de móveis e até de materiais usados, que também podem acumular água parada. Segundo os moradores que vivem próximos ao terreno, a poça demora dias e às vezes meses para secar. A comerciante Antônia de Sá Lopes está cansada de viver perto de tanta sujeira. “É preciso colocar um fiscal para tomar conta do local, pois os responsáveis tiram o lixo e os moradores colocam”, conta.
No terreno, uma montanha de lixo composta por materiais orgânicos, madeira, armários, pneus e latas está cada vez maior e os moradores pedem que a prefeitura realize a limpeza do local para eliminar os focos da dengue. Já a doméstica Terezinha Pereira dos Santos, que mora em frente ao lixão, gostaria que o poder público fiscalizasse o terreno e fizesse algo no local que há anos está abandonado.
Resposta da Prefeitura
Segundo a Prefeitura de Itapetininga, o local não é um ecoponto, mas muitas pessoas levam entulho para o local. Po meio de nota, a administração afirma ainda que fiscalizações são feitas constantemente no local e a pessoa que for flagrada jogando lixo em áreas impróprias poderá ser multada em R$284,17. “O terreno da Vila Palmeira passa por limpeza a cada 40 dias e já está no cronograma de serviços da Secretaria de Obras para realizar a limpeza nos próximos 10 dias”.
Ainda segundo a prefeitura, há alguns anos uma cerca foi colocada no terreno da Vila Palmeira, mas foi totalmente depredada pela população.
Dengue na região
Em Boituva (SP) foram 142 casos confirmados da doença, sendo 12 deles importados; Cerquilho (SP) tem 29 casos, com 10 importados; Itapetininga contém 27 casos, sendo 8 importados; Tatuí (SP) 17 casos, dos quais 15 são importados e Capão Bonito (SP) que registrou16 casos, sendo dois importados.
Fonte: G1
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