Economia
Prêmio cobrado do Tesouro: um tema fundamental na discussão da dívida pública
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, destacou recentemente a importância de compreender o prêmio cobrado do Tesouro para debater a dívida pública do Brasil. Ele explicou que, ao contrário de outros países onde a maior parte da dívida está ligada a juros de longo prazo, no Brasil quase metade da dívida está associada à Selic, a taxa básica de juros de curto prazo.
Galípolo ressaltou que o Tesouro Nacional optou por vincular a dívida à Selic porque provavelmente era a taxa mais barata disponível para financiar o país, em vez de utilizar taxas de juros de longo prazo.
Embora a Selic tenha permanecido alta durante vários períodos no Brasil, essa escolha foi feita para evitar custos ainda maiores com outras formas de financiamento.
Gabriel Galípolo também mencionou que o Ministério da Fazenda tem investigado por que o Brasil mantém taxas de juros historicamente elevadas em comparação com países similares, e por que a economia brasileira se comporta de maneira diferente mesmo com esses níveis altos de juros.
Ele concluiu afirmando que entender o grande prêmio que o mercado exige para financiar o Tesouro é um assunto essencial para a análise das finanças públicas brasileiras.


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