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Prerrogativas destaca Tebet, Haddad e Alckmin para chapa de Lula em São Paulo
O grupo Prerrogativas fez uma homenagem a Simone Tebet (MDB), Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), sugerindo a possibilidade de os três ministros formarem uma chapa em São Paulo para a campanha de Lula nas eleições do próximo ano.
Em um evento com clima de campanha, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, ressaltou os três como figuras-chave da ampla frente que garantiu a vitória de Lula em 2022, além de importantes nomes para a eleição de 2026. O Prerrogativas, composto por advogados e juristas favoráveis ao PT, ampliou sua atuação no governo com a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal.
“Vamos vencer em São Paulo e em todo o Brasil. Essa é a aliança pela democracia que triunfará nas eleições de 2026”, declarou Carvalho. Em uma alusão às tensões recentes no Congresso, ele frisou que Lula é a única autoridade madura na cena política e não busca interferir nas funções dos demais poderes.
Carvalho destacou que São Paulo tem a sorte de contar com três opções que simbolizam a união da direita civilizada, centro-direita, centro-esquerda e esquerda em defesa das instituições e da democracia.
Quando questionado sobre a possibilidade da ministra do Planejamento se candidatar em São Paulo, Carvalho disse que Tebet estava aguardando o momento certo e que o Prerrogativas a convidou para se apresentar ao eleitorado paulista, ressaltando que o grupo já participou da articulação que colocou Alckmin na vice-presidência na chapa de Lula em 2022.
Mesmo com a recente pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) segue sendo alvo do PT, sendo mencionado diversas vezes durante o evento. Haddad citou Lula criticando prognósticos econômicos falhos dirigidos ao governador, e Marco Aurélio também fez críticas à gestão paulista.
Haddad mostrou resistência em se candidatar novamente, afirmando que pode deixar o ministério para apoiar a campanha de Lula, mas não deseja disputar um novo cargo eletivo. Ele é cotado para disputar o governo de São Paulo ou o Senado pelo Estado.
Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT e ministra da Secretaria de Relações Institucionais, destacou que não há definição sobre candidaturas, mas reconheceu que os três nomes são muito relevantes para a política nacional e local.
Tebet, mesmo com o MDB ainda indefinido para 2026, confirmou que estará no palanque de Lula. Ela recebeu apoio da plateia ao declarar que Lula é o maior presidente que o Brasil já teve. Para isso, teria que mudar sua base eleitoral e partido, já que o MDB paulista apoia Tarcísio. Tebet é vista como candidata ao Senado e até mesmo para governadora, conforme manifestações da plateia durante seu discurso.
Alckmin tem como prioridade repetir a chapa com Lula para disputar a presidência. Ele afirmou que Lula salvou a democracia ao derrotar Bolsonaro e foi o mais aplaudido ao cumprimentar os presentes com a marca do presidente.
Além dos três, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), já expressou interesse em se candidatar ao governo estadual, embora não tenha participado do evento.

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