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Presidente do Equador relata tentativa de envenenamento

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou na quinta-feira (23) que sofreu uma tentativa de envenenamento envolvendo “três produtos químicos” que foram adicionados a uma marmelada e a chocolates recebidos como presente durante um evento público.

Esta é a segunda acusação formal do governo sobre tentativas de atentado contra a vida do presidente, em meio a grandes protestos indígenas contra sua administração.

Segundo Noboa, o presente que recebeu continha marmeladas e chocolates contaminados com três diferentes substâncias estranhas aos produtos e às suas embalagens.

“Três compostos em alta concentração. É impossível que não tenha sido algo intencional”, declarou ele em entrevista ao canal CNN.

“Registramos a denúncia, mostramos as provas e a quantidade dos três produtos químicos”, acrescentou.

O órgão militar responsável pela segurança do presidente formalizou uma denúncia ao Ministério Público.

No começo de outubro, o governo relatou, sem apresentar provas, que o veículo em que Daniel Noboa viajava foi atacado com disparos feitos por manifestantes indígenas.

Durante os protestos contra a suspensão do subsídio ao diesel, o presidente entrou em áreas ocupadas pelos manifestantes em duas ocasiões. Em ambas foi recebido com pedras e paus.

Alguns especialistas afirmam que as visitas do presidente têm a intenção de mostrar a violência dos protestos e obter vantagens políticas antes do plebiscito programado para 16 de novembro, com o qual ele pretende viabilizar a criação de uma Assembleia Constituinte.

“Ninguém deseja que joguem coquetéis molotov, nem rojões, nem que envenenem alguém através de um chocolate, nem que pedras sejam atiradas”, declarou o presidente de 37 anos.

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