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Presidente do PL vai negociar anistia para Bolsonaro com Alcolumbre

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O Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, declarou que a decisão da Primeira Turma do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro destaca a necessidade de trabalhar em um projeto de anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente.

Em entrevista ao jornal O Globo, Valdemar afirmou que estava preparado para o resultado desfavorável no STF e encarregou o senador Rogério Marinho, secretário-geral do partido, de conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para avançar no tema.

Alcolumbre tem rejeitado as propostas da oposição na Câmara para um projeto de anistia que beneficie os envolvidos em atos golpistas, como Bolsonaro, embora esteja trabalhando em uma ideia alternativa.

“Será necessário partir para a anistia, e o projeto precisa incluir o Bolsonaro. Já esperávamos a condenação, pois os ministros do STF não o apoiam. A questão é o governo em conjunto com o Supremo, o que gera muita pressão. Agora, nosso objetivo é negociar a anistia no Senado, junto com Alcolumbre,” afirmou Valdemar.

Na última quinta-feira, a ministra do STF Cármen Lúcia votou pela condenação de Bolsonaro e os demais envolvidos na organização criminosa relacionada à trama golpista, por crimes como tentativa de golpe, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio público, configurando maioria para punição.

Cármen Lúcia destacou que Bolsonaro liderou a organização criminosa e que houve manipulação de forças armadas para implementar ações antidemocráticas.

A ministra ressaltou que a investigação apresentou provas contundentes da tentativa de romper a ordem institucional:

“A Procuradoria apresentou evidências claras que um grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, com participação de figuras chave do governo, Forças Armadas e inteligência, planejou um ataque sistemático às instituições democráticas para impedir a alternância legítima no poder após as eleições de 2022 e minar os demais poderes, especialmente o Judiciário.”

Ela afirmou que Bolsonaro foi o principal responsável pela trama:

“Ao contrário do que dizem, ele não foi apenas envolvido no conflito. Ele é o líder, o mentor da organização que articulava todas as ações para alcançar o objetivo de manter ou tomar o poder.”

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