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Primo questiona ação da polícia em morte de agente

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O primo de Rafael Moura, policial civil que foi morto por um agente da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na quarta-feira, 16 de julho, expressou críticas severas à operação da tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo durante o velório realizado na Academia da Polícia Civil na tarde de quinta-feira, 17 de julho.

Durante a cerimônia, ele demonstrava profundo abatimento, chorando e questionando a morte de seu parente. “Por que ele? Que tipo de polícia de elite é essa que tira vidas?”, exclamou o primo.

O velório reuniu familiares, amigos e colegas de trabalho de Rafael Moura. Em um momento solene, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil realizaram uma salva de tiros em homenagem ao agente.

Também estiveram presentes figuras importantes da corporação, como o deputado Delegado Olim (PP), a diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Raquel Gallinati, e o Secretário Executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves. Estudantes da Academia de Polícia, a Acadepol, acompanharam o cortejo fúnebre.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite, que estava de férias, não compareceu ao velório, mas expressou seu pesar pela morte do agente nas redes sociais.

O corpo de Rafael Moura foi enterrado no Cemitério da Saudade de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo, às 16h.

Contexto da morte do policial civil

Os agentes da Polícia Civil estavam em diligência no Capão Redondo, utilizando viatura e distintivo da corporação, na última sexta-feira, 11 de julho. Apesar da identificação, ao entrarem em uma viela, policiais da Rota os avistaram e, acreditando que fossem criminosos, abriram fogo.

Os agentes tentaram se identificar, mas foram baleados. Rafael Moura foi atingido por três tiros: um no braço e dois no abdômen. Gravemente ferido, ele foi levado ao Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia.

Outro policial civil foi atingido de raspão, recebeu atendimento hospitalar e teve alta.

O sargento Marcus Augusto Costa Mendes foi afastado das atividades operacionais para receber acompanhamento psicológico, conforme comunicado da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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