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Professor que bateu carro ao passar mal morreu de infarto, diz UnB
Luiz Gentil tinha 72 anos e dava aula na Faculdade de Agronomia. Acidente aconteceu perto da instituição, quando ele saía do trabalho.
A Universidade de Brasília divulgou nota lamentando a morte do professor Luiz Vicente Bocorny Gentil, que passou mal enquanto dirigia na manhã desta segunda-feira (11) e acabou batendo contra a grade de uma igreja da 608 Norte – perto da instituição de ensino. De acordo com a UnB, o homem sofreu infarto fulminante.
Gentil dava aulas na pós-graduação da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária e tinha 72 anos. Ele voltava do trabalho quando começou a passar mal. Policiais do campus informaram que ele parou em um posto de gasolina para pedir ajuda, por estar passando mal. A orientação foi para que ele parasse e esperasse socorro, mas o professor decidiu seguir dirigindo até algum hospital.
“Conhecido na faculdade como uma pessoa muito trabalhadora, o professor era descrito como muito ativo e buscava sempre devolver algo para a sociedade. Dono de espiritualidade muito elevada, fazia amizades com facilidade e acreditava que as pessoas eram boas”, afirmou em nota a universidade.
O professor era engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Máquinas Agrícolas pela Universidade de São Paulo e doutor em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília, além de pós-doutor em Política de Reestruturação da Energia Elétrica Brasileira pela Universidade Estadual de Campinas. Ele também era técnico agrícola pela Escola Técnica de Agricultura de Viamão, Rio Grande do Sul e autor do livro “202 Perguntas e Respostas sobre Biocombustíveis”.
Acidente
Depois de passar no posto de combustível, o homem fez o retorno, atravessou a L3 Norte e perdeu o controle do veículo, batendo na grade da igreja. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele já estava inconsciente na hora da colisão.
A cunhada de Bocorny, que não quis se identificar, afirma que o professor não tinha problemas de saúde. “Ele tinha feito exames médicos na semana passada e não tinha dado nada”, afirmou.
A mulher e a afilhada do professor estiveram no local, mas não quiseram dar entrevista. Bombeiros deram apoio à família.
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