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Professores do DF em greve se acorrentam em esculturas da Catedral de Brasília

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Servidores fizeram assembleia na manhã desta terça e decidiram continuar reunidos em protesto. Justiça determinou aumento da multa para R$ 400 mil por dia de paralisação.

professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram se acorrentar nas esculturas dos Apóstolos Evangelistas em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Segundo os organizadores, cerca de 4 mil servidores participam da mobilização. A Polícia Militar estima 1 mil participantes.

Nesta terça-feira (11), os professores decidiram em assembleia continuar a greve que começou em 15 de março. Também nesta terça, o Tribunal de Justiça do DF decidiu aumentar a multa aplicada ao sindicato por dia de paralisação, de R$ 100 mil para R$ 400 mil. O corte de ponto dos professores que aderirem ao movimento foi mantido.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro) Samuel Fernandes, os servidores querem uma nova rodada de negociações com o governo do DF.

Docentes acorrentados próximo à Catedral de Brasília  (Foto: Vinícius Souza/G1 )

Docentes acorrentados próximo à Catedral de Brasília

Os docentes iniciaram a paralisação para reivindicar o pagamento da quarta parcela do reajuste salarial. A medida foi prometida pelo governador Agnelo Queiroz (PT-DF) e deveria ter sido paga em outubro do ano passado. Desde o início da movimentação, o GDF alegou não ter condições financeiras de arcar com o reajuste reivindicado pelos professores.

O governo ofereceu o pagamento de até R$ 100 milhões, de acordo com a disponibilidade do caixa, para quitar, por exemplo, as licenças-prêmio. Além de se comprometer em não adotar a nova lei da terceirização na atividade fim da educação.

Em nota, o GDF disse ainda que não irá encaminhar propostas de reforma previdenciária do funcionalismo distrital sem antes discutir o assunto com a sociedade, e que o pagamento dos dias parados será feito de acordo com a reposição das aulas.

Multa

Em 27 de março, a Justiça havia decretado a ilegalidade da paralisação e estabelecido que a categoria deveria voltar às atividades. A decisão judicial também determinou o corte dos dias faltados. Em caso de desrespeito, a multa prevista era de R$ 100 mil por dia. Nesta terça, o Ministério Público pediu o aumento da multa para R$ 400 mil.

“Mesmo com o valor arbitrado, classificado pelo suscitado como exorbitante, deu-se continuidade ao movimento grevista, e a paralisação completará um mês”, informou em requerimento o MP.

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