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Projeto social no DF ainda não voltou a funcionar após quatro meses

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Mais de quatro meses se passaram desde que a Defesa Civil ordenou a desocupação do Museu Vivo da Memória Candanga, localizado no Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, e o projeto social Gravura em Foco continua sem realizar suas atividades. A oficina funcionava na Casa Laranja, que foi interditada, pois o museu necessita de reformas. Até o momento, ainda não foi disponibilizado um novo espaço para que o projeto possa prosseguir.

A interdição ocorreu em 18 de junho, baseada em um relatório emitido em março pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Na ocasião, tanto alunos quanto materiais, que eram oferecidos gratuitamente para as aulas, tiveram que ser retirados imediatamente.

Segundo o Gravura em Foco, desde 2013 as professoras do ateliê renovavam o espaço a cada seis meses. Contudo, em janeiro deste ano, ao solicitar nova renovação, a gerência do museu recusou-se a assinar o termo. Também informaram que em 2017, a antiga casinha rosa, onde as atividades ocorriam, precisou passar por reformas, porém naquela ocasião foram imediatamente realocados.

A Secretaria de Cultura explicou que não houve a renovação para autorizar oficialmente o funcionamento da oficina no museu. Justificou ainda que as pequenas casas do museu, que abrigam diversas atividades, necessitam de manutenção frequente, ocasionando fechamentos temporários. Os materiais da oficina permanecem no local, o que tem atrasado o início das obras.

O ateliê destaca que não possui local apropriado para armazenar os materiais, incluindo prateleiras, armários, tintas, tesouras, frigobar e uma prensa de gravura, e precisa de apoio para transferir essa carga devido ao seu peso.

Reformas no museu

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) investiu R$ 500 mil para as reformas do Museu Vivo da Memória Candanga. Esse investimento integra o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), promovido pelo Governo Federal, que destinou R$ 1,4 milhão do Tesouro Nacional para a recuperação de três importantes projetos arquitetônicos de Brasília: a Praça dos Três Poderes, o Catetinho e o próprio museu.

O Iphan esclareceu que as obras serão conduzidas em parceria com a Novacap e que já está em processo inicial de licitação para a contratação de um escritório de arquitetura responsável pelo desenvolvimento do projeto. A previsão é que o edital da licitação seja lançado ainda este ano, com a execução e finalização das obras estimadas para um período de 11 meses.

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