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Prometida em 2014, maior pista de skate do DF ainda não saiu do papel
GDF havia anunciado que pista teria 33 mil m², a maior da América Latina. Ainda não há previsão para a construção do local, diz Secretaria de Esporte.
Prometida em 2014 pelo ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, a pista “Brasília Skate Plaza” ainda não saiu do papel. A obra, que prometia ser a maior da América Latina, deveria ter sido iniciada em agosto do mesmo ano no Parque da Cidade. Entretanto, de acordo com Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, ainda não há previsão para a construção do local.
Além da pista para skatistas, também foi prometido um espaço para toda a família, com áreas de convivência, lanchonete e estrutura para banheiro. O projeto, desenhado pelo arquiteto Márcio Brandão, da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, foi inspirado em várias pistas espalhadas pelo Brasil.
Em nota, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que reconhece a importância do projeto, mas o ”elevado custo” inviabiliza a execução da iniciativa. Segundo a pasta, a prioridade do governo é investir em áreas essenciais.
“Buscamos parceiros do setor privado, a fim de conseguir apoio necessário para que o projeto seja realizado”, disse. A secretaria não informou o custo necessário para a construção do Brasília Skate Plaza.
Pistas precárias
O vice-presidente da Associação de Esportes Radicais Classic Brasil, Clayton Prudêncio, de 33 anos, reclama das condições “precárias” nas pistas de skates no DF. Segundo ele, há pelo menos 25 na capital. Entretanto, apenas cinco estão adequadas para uso.
“A importância da construção da nova pista é incalculável tanto a nível do cenário de Brasília, Brasil e até mundial. Hoje, temos skatistas do DF que se destacam internacionalmente. Porém, para treinarem as manobras, por exemplo, precisam se deslocar para outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro”, diz.
Skatista há 18 anos, o jovem ressalta que as pistas de Brasília são mal projetadas, porque foram feitas sem acompanhamento de praticantes. “Elas são pequenas e antigas. Bem ultrapassadas dos modelos das pistas atuais em todo o mundo. Fica dificil treinar.”
Esperançoso, Prudêncio torce para que a obra saia do papel ainda esse ano. Segundo ele, a pista atende as necessidade de todas as vertentes do skate – street, vertical e longboards. “Teríamos eventos a nível nacional e internacional.”
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