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Putin dá cidadania russa para mulher americana que acusou Biden de assédio

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Tara Reade, uma cidadã americana que declarou ter sido assediada sexualmente pelo ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden nos anos 1990, recebeu a cidadania russa nesta segunda-feira (22), conforme um decreto assinado pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Um documento oficial divulgado no portal de informações legais confirmou que “McCabe Alexandra Tara, nascida em 26 de fevereiro de 1964”, agora é cidadã da Rússia.

Segundo informações da mídia americana, Tara Reade mudou seu nome para Alexandra McCabe em 1998 visando proteger-se do ex-marido, a quem acusou de violência doméstica.

No começo de 2020, Tara declarou que Biden, então concorrendo à presidência, a assediou sexualmente em um corredor do Congresso dos Estados Unidos, em 1993, quando ele era senador e ela trabalhava para ele.

Joe Biden negou veementemente a acusação, que, mesmo assim, representou um obstáculo em sua campanha contra Donald Trump, que na época ocupava o cargo de presidente dos EUA.

Donald Trump também enfrentou várias alegações de assédio, agressão e estupro por diversas mulheres e retornou ao poder em 2025.

Há discrepâncias na versão de Tara Reade, incluindo a falta de registro oficial da denúncia que ela afirmou ter feito ao Congresso após o incidente.

Em maio de 2023, ela revelou em uma entrevista à mídia estatal russa Sputnik que planejava solicitar passaporte russo.

Já em Moscou, Tara Reade afirmou que decidiu ficar na Rússia por receio de sua segurança nos Estados Unidos.

Em julho de 2024, ela anunciou em sua conta na plataforma social X que retornaria aos Estados Unidos para formalizar a denúncia contra Biden por assédio, poucos dias antes do presidente, já com a saúde debilitada, desistir da disputa eleitoral.

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