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Quadrilha de SP que mutilou preso comete crimes brutais

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Crimes brutais dentro do sistema prisional paulista

Os ataques que resultaram na morte de Fagner Falcão de Oliveira Silva seguem um padrão conhecido no sistema prisional de São Paulo: agressão inicial, contenção da vítima e a abertura do abdômen com objetos improvisados, como pedaços de espelho, espetos e cabos de vassoura.

Este modus operandi foi associado a Diogo Batista da Silva Claudino, conhecido como Corintiano, Sandro dos Santos, apelidado de Pesadelo, e Luan Soledade da Silva, que têm sido ligados a uma série de homicídios com mutilações extremas em presídios estaduais.

Segundo a Polícia Civil, junto com Helder Dionisio Alves Pereira, o grupo é responsável pelo assassinato de Fagner e por inúmeras ações violentas, sempre com a mesma assinatura: a mutilação das vítimas. No caso de Fagner, a agressão começou com chutes e socos, deixando-o inconsciente, momento em que foi ferido com um pedaço de espelho.

As vítimas têm sido mutiladas de forma a exibir suas vísceras, que às vezes são usadas para escrever mensagens. No presídio de Presidente Prudente, em março de 2024, o corpo de outro detento, Anderson da Silva, foi encontrado com incisões graves e órgãos internos removidos e colocados em um balde. Testemunhas relataram frases de intimidação por parte dos agressores.

Os documentos indicam que esses crimes não são eventos isolados, mas parte de uma série coordenada e contínua, marcada por violência extrema e uso de armas brancas improvisadas. Diogo, Sandro e Luan possuem históricos criminais extensos, incluindo homicídios e tentativas, e são conhecidos por intimidar outros presos, o que dificulta investigações.

O padrão de violência e mutilação repetido demonstra o controle de um grupo criminoso dentro das prisões, usando o terror como meio de manter poder e domínio. Esses atos não são apenas resultado da brutalidade natural da violência, mas estratégicos, reforçando a hierarquia e o medo entre os detentos.

Esse cenário evidencia a fragilidade do sistema penitenciário para conter a violência e garantir a segurança nas unidades, tornando urgente a adoção de medidas eficazes para interromper essas práticas.

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