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Quando a ministra Cármen Lúcia votará no caso Bolsonaro no STF?

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O voto da ministra Cármen Lúcia no julgamento envolvendo Jair Bolsonaro e outros sete réus será realizado após o voto do ministro Luiz Fux, programado para esta quarta-feira (10). O ministro Cristiano Zanin terá a responsabilidade de votar por último nesse processo relacionado à trama golpista.

Qual a sequência dos votos no julgamento?

O julgamento começou com o voto do ministro Alexandre de Moraes, seguido pelo do ministro Flávio Dino. Nesta quarta-feira, foi a vez do voto do ministro Luiz Fux, e a ordem seguirá com a ministra Cármen Lúcia e, por fim, o ministro Cristiano Zanin.

Como está o placar até agora?

Até o encerramento da sessão de terça-feira (9), os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação do ex-presidente Bolsonaro. O voto do ministro Luiz Fux foi contrário, defendendo a absolvição de Bolsonaro e dos demais acusados. Ainda aguardam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Por que o ex-presidente Bolsonaro está sendo julgado?

Jair Bolsonaro e seus aliados — Walter Braga Neto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier Santos, Alexandre Ramagem e Mauro Cid — são acusados de integrarem uma organização criminosa armada que tentou, de forma violenta, derrubar o Estado Democrático de Direito, praticando golpe de Estado, dano qualificado e danos a patrimônio histórico. Destaca-se que o processo do deputado Alexandre Ramagem está suspenso em relação a alguns crimes cometidos após sua diplomação.

Nessa semana, cinco ministros da Primeira Turma do STF iniciaram a análise do caso que, conforme a Procuradoria Geral da República (PGR), envolve um núcleo central que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por ser o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes começou a votação, seguida pela ordem de entrada dos ministros na Corte, do mais recente ao mais antigo.

Detalhes sobre os votos

  • Alexandre de Moraes: abriu o julgamento, lendo o relatório que resumiu as alegações finais e os pontos principais da acusação e defesa.
  • Flávio Dino: é o ministro mais recente, indicado pelo presidente Lula em 2023, ex-ministro da Justiça na época dos ataques de 8 de janeiro.
  • Luiz Fux: votou após Dino, é considerado uma incógnita na corte, podendo divergir em penas, mas dificilmente absolverá Bolsonaro.
  • Cármen Lúcia: atual presidente do TSE, integra o STF desde 2006, indicada pelo presidente Lula, é a única mulher na corte atualmente.
  • Cristiano Zanin: presidente da Primeira Turma, nomeado em 2023 por indicação de Lula, já foi advogado do ex-presidente, tendo obtido decisões importantes na defesa do líder petista.
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