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Queda da Selic pode impulsionar crescimento econômico após PIB fraco

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Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou nesta sexta-feira, 5, que a economia deve apresentar um crescimento mais expressivo com a queda dos juros prevista para o próximo ano.

A leve alta de apenas 0,1% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, considerando ajustes sazonais, foi influenciada pelas taxas de juros elevadas. Entretanto, o governo projeta uma melhora significativa para 2026, conforme destacou Alckmin.

“O crescimento do PIB foi limitado no último trimestre devido às altas taxas de juros, mas acreditamos que no próximo ano os juros serão reduzidos, já que a inflação está em queda e abaixo do teto da meta”, comentou o vice-presidente em entrevista breve após um almoço com empresários da indústria de aparelhos eletrônicos promovido pela Abinee. “Com a queda dos juros, a economia tende a crescer com mais vigor”, acrescentou.

Ele apontou dois fatores para a expectativa de inflação menor: a produção recorde de alimentos, favorecida pelas boas condições climáticas, que pressionou para baixo os preços do setor, e a desvalorização do dólar em relação ao real, que passou de R$ 6,30 para R$ 5,30.

“Esses elementos contribuem para a redução da inflação, levando à diminuição dos juros e estimulando o crescimento econômico”, destacou Alckmin.

O vice-presidente também ressaltou o empenho do governo em buscar a eliminação de tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos industriais brasileiros, visando facilitar o comércio entre os países.

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