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Economia

Queda na inflação do aluguel em 2025

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de dezembro apresentou leve retração de 0,01%. No acumulado do ano, o índice calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 1,05%.

Esse resultado aponta para uma perspectiva de menor pressão sobre custos em 2026, conforme destaca o economista Matheus Dias, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), vinculado à FGV e responsável pelo cálculo do índice.

O IGP-M é frequentemente utilizado como referência para reajuste de contratos comerciais, especialmente para aluguel, contas de energia elétrica e telefone, mensalidades escolares, planos de saúde e seguros.

De acordo com Matheus Dias, "o índice encerra 2025 com queda acumulada de 1,05%, refletindo um ano caracterizado pela desaceleração da economia global e grande grau de incertezas. Esses fatores limitaram aumentos de custos, impactando principalmente os preços ao produtor. Além disso, a melhora nas safras agrícolas ajudou a reduzir os preços das matérias-primas, contribuindo para a deflação observada no índice."

Importante destacar que o IGP-M foi criado no fim dos anos 1980 a pedido de entidades privadas do setor financeiro e é calculado do dia 21 de um mês até o dia 20 do mês seguinte.

Projeção do IPCA para 2025

Segundo o boletim Focus, divulgado na segunda-feira (29), o mercado financeiro estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, deverá fechar o ano em 4,32%, valor abaixo do limite máximo da meta estabelecida.

Estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta oficial de inflação para 2025 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o intervalo permitido vai de 1,5% a 4,5%, estando a previsão de 4,32% dentro dessa faixa.

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