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Ramagem está seguro nos EUA com aprovação do governo
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) declarou estar protegido nos Estados Unidos com a autorização do governo americano, tendo deixado o Brasil para evitar que suas filhas presenciassem sua prisão.
Ele manifestou isso durante uma entrevista no programa Conversa Timeline no YouTube, apresentado pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que também está foragido da Justiça brasileira desde 2021.
“Claro que não ficaria no Brasil, com minhas filhas vendo-me ser preso injustamente e sofrendo sob uma ditadura”, afirmou. “Hoje estou seguro aqui [nos Estados Unidos] com o consentimento do governo americano. Essa perseguição contra mim é séria, entenderemos os motivos com o passar do tempo.”
Na entrevista, Ramagem também comentou que percebe uma semelhança entre a situação do ex-presidente Bolsonaro no Brasil e a do ex-presidente Donald Trump, mencionando que tem recebido apoio nos Estados Unidos.
Segundo informações, ele teria deixado o país em setembro, mês em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a ação penal contra os envolvidos no chamado “núcleo central” da trama golpista, tendo sido condenado a 16 anos de prisão.
A saída do Brasil teria ocorrido após a apresentação de atestado médico na Câmara dos Deputados para o período de 9 de setembro a 12 de dezembro.
De acordo com a TV Globo, a Polícia Federal investiga se ele cruzou a fronteira de carro saindo de Boa Vista e, de lá, seguiu para os Estados Unidos.
A notícia da fuga surgiu poucos dias antes da condenação tornar-se definitiva, já que o ministro Alexandre de Moraes começará a analisar os recursos finais da defesa nesta segunda-feira.
Depois de tomar conhecimento da fuga, o magistrado determinou a prisão do deputado na sexta-feira passada.
A decisão de sair do país também foi abordada por sua esposa, a delegada de Polícia Civil Rebeca Ramagem, que publicou nas redes sociais o momento em que chegou aos Estados Unidos com as filhas e reencontrou o marido no aeroporto, sem revelar detalhes da entrada no país.
Ela explicou que a decisão foi tomada para manter a família unida e afirmou que o deputado sofre uma perseguição política cruel.

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