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Raquel Lyra escolhe o Sertão em vez da agenda com Lula

A decisão da governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSD) de priorizar a ida ao Sertão hoje em vez de acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Goiana, na Mata Norte, e ao Recife mostra que a relação entre os dois encontra-se fragilizada.
A gestora nunca teve a expectativa de ser o único apoio do candidato Lula em 2026, mas, anteriormente, laços de respeito e proximidade institucional criavam uma base política próxima.
Após a última visita do presidente ao estado, no fim de maio, quando esteve em Salgueiro e assinou ordem de serviço para a transposição do Rio São Francisco, começaram a surgir sinais de distanciamento.
Diz-se que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que era o principal canal entre a governadora e o presidente, tem dedicado menos atenção. Ignorar o projeto de recuperação do metrô foi um dos motivos destacados.
Também se comenta que o mesmo ministro tratou o Ceará com mais atenção, resultado na exoneração de Danilo Cabral da Sudene. Embora não haja ligação direta da governadora com o ex-superintendente, essa saída indicou a ferrovia Transnordestina como alvo prioritário.
Além disso, houve retardamento na liberação de recursos do Novo PAC para obras importantes. O ponto de ruptura foi o convite para as agendas do presidente, que chegou quase 24 horas depois do prefeito adversário João Campos (PSB).
Ficou claro para a equipe da governadora que os caminhos seriam: Petrolina e Ouricuri hoje; Salgueiro e Floresta amanhã, decisão esta endossada pela própria gestora.
Lado a lado
O prefeito João Campos tem acompanhado o presidente Lula em todas as agendas desde Brasília. Eles foram juntos da base aérea à Hemobrás, em Goiana, e depois ao Recife, onde participaram de ações do programa Aqui Tem Especialidades e da entrega de títulos de posse em Brasília Teimosa.
Homenagens
Uma sessão especial em Brasília, proposta pela deputada federal Maria Arraes, comemorou os 20 anos da morte do ex-governador Miguel Arraes e os 11 anos do falecimento do também ex-governador Eduardo Campos. Parlamentares, aliados ou não, além de amigos e parentes, destacaram a resistência e a luta por justiça social desses líderes.
Milícia digital
Diante de denúncias de ataques a deputados por redes sociais, o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), pediu respeito ao Legislativo, classificando os perfis que promovem essas agressões de “milícia digital” e criticando suposto uso de recursos públicos para financiá-las.
Unanimidade
A base governista na Assembleia garantiu quórum na sessão de ontem, que aprovou, após cinco meses, o nome de Virgílio Oliveira para administrar Fernando de Noronha. Ele, que comanda a ilha desde maio como adjunto, recebeu 34 votos, todos os presentes.

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