Centro-Oeste
‘Rei da Keyla’: polícia do DF prende suspeito de traficar ketamina e ostentar vida de luxo nas redes sociais
A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (8), uma operação contra um grupo suspeito de traficar ketamina entre o Distrito Federal e o Piauí. A corporação diz que, durante a investigação, fez a maior apreensão da história da substância.
Os policiais cumprem 40 mandados judiciais: dois de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão e 16 ordens de bloqueio de contas bancárias e de bens em valores que chegam a mais de R$ 3,5 milhões.
Entre os investigados, está o líder do esquema, conhecido como “Rei da Keyla”. Segundo a polícia, ele tem extensa ficha criminal e costumava ostentar uma vida de luxo nas redes sociais, com presença em baladas e viagens ao exterior.
Além disso, o homem tinha um carro estimado em mais de R$ 160 mil e diversos imóveis que estavam em nomes de terceiros. A ideia era ocultar o próprio patrimônio.
A cetamina ou quetamina é uma medicação de uso veterinário. Ela pode cuasar uma série de danos à saúde.
O esquema
A Polícia Civil identificou que os criminosos seguiam uma rota que começava em Teresina, no Piauí, e terminava no Distrito Federal. Na cidade nordestina, um empresário de lojas de produtos agroveterinários usava as empresas para comprar a ketamina.
Em seguida, a droga era encaminhada ao Distrito Federal por meio de empresas de ônibus que fazem o trajeto. A substância seguia para a Rodoviária Interestadual de Brasília, onde um funcionário do coletivo comunicava o “Rei da Keyla” sobre a chegada da droga.
Segundo a polícia, a carga era acompanhada de novas fiscais falsas, para passar pela fiscalização. Após adquirir a droga, o suspeito estocava a Ketamina em um flat em Águas Claras, onde era revendida para usuários e “pequenos traficantes”.
Durante a operação, os policiais apreenderam 180 frascos de 50 ml da droga, o que simboliza a maior quantidade encontrada pelos investigadores na capital. Todos os suspeitos vão responder por tráfico de drogas.
G1.
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