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Restaurarão casarões históricos para nova sede do governo de São Paulo

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O Governo do Estado de São Paulo realizará a restauração e preservação de 17 imóveis históricos localizados na região central da capital, na área onde será estabelecido o novo centro administrativo estadual.

Estes imóveis tombados são, em sua maioria, antigas residências situadas principalmente nos Campos Elíseos, próximas à Praça Princesa Isabel, entre as ruas Guaianazes, Avenida Rio Branco e Alamedas Glete e Ribeiro da Silva. Construídos entre o final do século XIX e início do século XX, muitos foram projetados por arquitetos renomados como Pedro de Mello e Souza.

Destaque-se a Casa da Solidariedade, a antiga casa de Bento de Almeida Prado, hoje sede da Secretaria da Educação, localizada na Avenida Rio Branco, e o edifício da Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp), todos situados ao redor do Palácio dos Campos Elíseos.

Segundo o governo liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), a restauração permitirá diferentes usos para os imóveis, conforme regulamentos e diretrizes dos órgãos de patrimônio. Guilherme Afif, secretário de Projetos Estratégicos (SPE), afirmou que a iniciativa representa um novo olhar para o centro paulistano, valorizando a identidade e a memória da cidade.

Foi publicada em 8 de julho a licitação para escolher a empresa responsável pela implementação da nova sede governamental, que será transferida do Palácio dos Bandeirantes, na zona sul, para o centro da cidade. Entre as responsabilidades da empreiteira vencedora estão as demolições de 67 imóveis ao redor da Praça Princesa Isabel e do Palácio Campos Elíseos, conforme edital divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

O edital completo encontra-se disponível no site da CDHU desde 10 de julho, com esclarecimento de dúvidas até 24 de julho e abertura das propostas prevista para 31 de julho.

A demolição ocorrerá somente após desapropriação e autorização judicial, já que a área abrange seis quadras principais entre a avenida Duque de Caxias, rua Conselheiro Nébias, Alameda Nothmann e Alameda Barão de Piracicaba.

O novo centro administrativo, projetado pelo escritório paulistano Opera Quatro, visa reunir cerca de 22 mil servidores atualmente distribuídos em mais de 40 imóveis da capital, em um complexo único na região dos Campos Elíseos. O contrato de aproximadamente R$ 5,43 bilhões tem entrega prevista para 2030 e deve representar um marco para a gestão estadual.

As propostas para a concorrência internacional serão recebidas até 6 de outubro de 2025, com abertura na sede da B3, no centro de São Paulo, em 10 de outubro.

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