Brasil
Rio: “Recomendação é que se protejam em casa, em cômodo com paredes mais grossas” em ações da PM
Um oficial da Polícia Militar foi baleado e morreu em ação em comunidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
O porta-voz da Polícia Militar, major Maicon Pereira, afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, que a corporação fez um estudo de caso depois que criminosos da Cidade Alta atiraram na população durante uma operação, deixando mortos. Maicon explicou que a PM passou a adotar alguns protocolos. Nesta sexta-feira, são realizadas ações em dez comunidades do Rio e de Caxias. Um oficial da PM foi baleado e morreu
No início desta sexta-feira, a Avenida Brasil chegou a ser interditada, por cerca de 35 minutos, segundo o Centro de Operações Rio (COR), mas já foi reaberta ao trânsito. Às 6h44, a faixa lateral na altura da Cidade Alta, no sentido Centro foi interditada e segue fechada. Já a Linha Vermelha ficou fechada por 20 minutos. Cinco pessoas foram presas até o momento.
— Um ponto importante para falarmos são todos os protocolos que foram estabelecidos, sendo o principal o fechamento público preventivo das vias expressas, principalmente da Avenida Brasil. Vale lembrar que em outubro do ano passado nós tivemos episódios em que criminosos atiraram covardemente contra as pessoas que estavam nessa via. Então a PM fez um estudo de caso depois disso e adotou alguns protocolos. A recomendação que a gente deixa para as pessoas é que elas se protejam em casa, procurem um cômodo com paredes mais grossas — afirmou o major Maicon Pereira, em entrevista ao Bom Dia Rio.
Maicon explica que o fechamento preventivo da Avenida Brasil ocorre até que as tropas da PM entrem e consigam estabilizar o terreno.
— Então, esse fechamento, às vezes, é um fechamento preventivo para que a gente não tenha pessoas feridas. Então, a Polícia Militar observa isso, e essa importância dada aos casos que a gente consegue analisar, principalmente após o estudo de casos, a gente conseguiu observar que essa seria uma medida importante a ser tomada ao fechamento preventivo das vias.
Segundo a corporação, agentes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e do 16° BPM (Olaria) realizam o cerco nas comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta e Guaporé, “para garantir a integridade de motoristas e moradores que acessam as ruas localizadas no entorno do conjunto de favelas”. Ainda na região da Zona Norte, agentes estão em Furquim Mendes. Há atuação da Polícia Militar também nas comunidades do Dique e Ficap, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Nessas ações, participam 400 policiais militares e 10 veículos blindados, para “coibir a expansão territorial da facção criminosa, além de reprimir os confrontos entre grupos criminosos rivais com a atuação de narcotraficantes da região do Complexo de Israel”. Estão presentes ações equipes do Comando de Operações Especiais (COE) – através do BOPE, do 1° Comando de Policiamento de Área (1° CPA), BPChq, BAC e GAM – das Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom), do Batalhão Tático de Motociclistas (BTM). O Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR) também atua preventivamente com o emprego de uma ambulância blindada.
Equipes do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE), subordinado ao COE, atuam na remoção de barricadas e obstáculos físicos nos principais acessos às comunidades.
Você precisa estar logado para postar um comentário Login