A Rodovia Anhanguera, em Jundiaí (SP), recebeu o primeiro posto de energia elétrica do país. O objetivo é criar um corredor entre duas grandes cidades com distância de 100 quilômetros: São Paulo e Campinas. Segundo os motoristas, o melhor é poder fazer a recarga de graça. “Além disso, as principais vantagens são a não emissão de gases tóxicos e ruídos. O meio ambiente agradece”, garante o engenheiro ambiental, Flávio Gromorelli.
Os carros elétricos ainda podem ser considerados uma novidade no Brasil. São apenas 2 mil unidades disponíveis e a maior dificuldade é o preço, já que apesar do corte de 35% no imposto de importação, eles não saem por menos de R$ 150 mil. “O veículo sem incentivos ainda é caro. Para acelerar os mecanismos é preciso ter política governamental. Um cenário sem incentivo, para 2023, prevemos em torno de 5 milhões de carros no país. Com incentivo: 13 milhões”, comenta Rafael.
Apesar do uso diário, a autonomia do carro não impressiona, pois é preciso recarregar com 150 quilômetros rodados. No entanto, Rinaldo diz que a economia é um ponto forte, já que ele gasta R$ 100 por mês com eletricidade. Antes, com etanol os gastos chegavam a R$ 400. “A tendência é que facilite bastante, pois posso fazer um planejamento muito melhor para viajar”, ressalta o gerente financeiro.
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