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Rodoviários de cooperativas do DF suspendem greve e voltam a rodar

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Grupo reivindicava equiparação com categoria de ônibus convencionais

Nesta quinta-feira (16), trabalhadores de cooperativas de transporte público do Distrito Federal decidiram suspender  a greve geral, que deixou 100 mil passageiros sem transporte durante 24 horas. A categoria reivindicava equiparação salarial com categorias de ônibus convencionais, pede aumento do tíquete-alimentação e da cesta básica e a diminuição em 40 minutos da carga horária. A Secretaria de Mobilidade havia anunciado que empresas tradicionais prestariam o serviço durante a paralisação, em plano emergencial.

Nesta quarta, a pasta informou que há um mês negociava com o grupo e que não tinha condições de fazer o repasse diretamente, como pedido. A paralisação começou às 4h desta quarta, horário em que as cooperativas começariam a rodar. Na ocasião, o presidente do sindicato da categoria, Diógenes Santos, afirmou que as conversas com o GDF não têm avançado.

Segundo ele, as cooperativas reclamam de receber tratamento diferenciado em relação às empresas convencionais. São ao todo 1,6 mil funcionários – entre motoristas, cobradores, mecânicos e despachantes.

Segundo Santos, motoristas de cooperativas ganham R$ 1.171, contra os R$ 2,1 mil recebidos pelos funcionários das empresas tradicionais. Já cobradores têm remuneração de R$ 840, enquanto os equivalentes ganham R$ 1,2 mil. Ele não soube informar os salários dos mecânicos e despachantes.

Entre as regiões mais afetadas pela paralisação estavam Planaltina, Itapoã, Sobradinho, Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia e Brazlândia. As cinco cooperativas que rodam no DF são Cootarde. Coopertran, Cobrataete, Cootransp e Coopatag.

Greve da TCB
Rodoviários da TCB estão em greve desde a última segunda-feira. Eles pedem 20% de reajuste sobre os salários, 50% sobre o tíquete-alimentação, extensão do plano de saúde aos familiares e reconhecimento dos direitos de herdeiros em caso de morte. Em nota, a Secretaria de Mobilidade disse que “acompanha de perto” a negociação.

A empresa informou que entrou na Justiça nessa terça-feira (14) contra a paralisação. Ela pede que os rodoviários garantam a circulação mínima de 30% dos veículos.

Em assembleia na tarde desta terça, os rodoviários da empresa decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A TCB tem 103 motoristas, 92 cobradores e 46 funcionários que fazem a manutenção dos carros. Ela atua com 33 veículos em 14 linhas na área central de Brasília e áreas rurais de Planaltina e Paranoá, atendendo 18 mil pessoas por dia.

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