As obras começaram em dezembro de 2015, mas estavam paralisadas desde março deste ano por entraves judiciais. A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos em dois meses. O GDF também pretende criar dez quilômetros de ciclovia entre a Caesb e a Residência Oficial da Marinha. Neste trecho, o governo informou já ter realizado serviços de limpeza.
Pouco após a liberação da Justiça para realizar o projeto, o GDF percorreu a área para avaliar o “estrago” no período em que os trabalhos ficaram interditados. A Novacap e o Ibram, responsáveis pela execução das obras do governo e pela conservação dos parques e águas, respectivamente, informaram que não houve alterações significativas durante o período.
Segundo o Ibram, 30 mudas de plantas nativas plantadas na área foram perdidas. O GDF afirma que pretende retirar as sobras de estruturas deixadas após as desocupações.
Segundo o subsecretário de Projetos da Secretaria de Infraestrutura, Luiz Batelli, os visitantes poderão acessar a orla do lago logo após as equipes de manutenção fazerem roçagem, poda e reposição das mudas no local.
“Fazendo isso, a gente torna a orla segura para frequência, porque esse é o grande objetivo. Então, a pessoa pode vir para uma contemplação. Obra é uma coisa que a gente nunca termina, né”, diz o gestor.
Sem projeto
O GDF espera lançar um edital ainda neste ano para escolher o projeto urbanístico, com a participação da comunidade. Após a aprovação, o governo deve ir em busca de uma parceria público-privada.
“Isso envolve um investimento significativo. Você ter parques, jardins, equipamentos público na beira do Lago Paranoá, parquinhos, isso vai exigir grandes investimentos”, diz o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio.
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