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Romagaga fala sobre prisão em São Paulo

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Romagaga, influenciadora digital, publicou um vídeo no domingo (28/12) para acalmar seus familiares e seguidores, após ter ficado 24 horas presa. A detenção ocorreu na noite anterior, por desacato e ato obsceno na Rua Augusta, no centro de São Paulo.

Romagaga disse no vídeo: “Este vídeo é pra tranquilizar, tranquilizar minha mãe e minha família. Foi um momento muito difícil, mas graças a Deus já estou em casa, pessoal.”

Leonora Áquilla, ativista LGBTQIAPN+ que acompanhou a defesa da influenciadora, comentou que Romagaga está profundamente abalada com tudo que aconteceu. “Ela reconhece os erros cometidos, mas entende que não foram situações graves a ponto de justificar o que aconteceu”, afirmou.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a polícia foi acionada às 10h para investigar uma denúncia da influenciadora, que alegou ter sido roubada pelo gerente de um hotel. O gerente, por outro lado, afirmou ter sido ameaçado por Romagaga, e declarou que ela invadiu o local tentando danificar uma porta e um computador.

Contrariando as declarações da influenciadora, o celular dela estava em seu poder durante o incidente, pois utilizou o aparelho para uma transmissão ao vivo na qual apareceu nua.

Romagaga foi presa em flagrante e conduzida ao 78º Distrito Policial (Jardins), onde o caso foi registrado. Ela foi liberada na manhã do domingo após audiência de custódia da Justiça de São Paulo, mas terá que cumprir medidas cautelares como restrição de acesso ao local do incidente, não se ausentar por mais de oito dias da comarca sem aviso prévio, e comparecer ao fórum mensalmente ou quando for intimada. O descumprimento dessas condições resultará em prisão imediata.

Leonora Áquilla e o advogado Roberto Chabuco identificaram violações nos direitos de Romagaga durante sua prisão, incluindo uma revista íntima realizada por policiais homens, o que é inaceitável para uma mulher. Eles planejam recorrer e apresentar denúncia à Corregedoria da Polícia para responsabilizar os envolvidos. Leonora afirmou que as violações sofridas por Romagaga foram motivadas por transfobia, e estão determinados a buscar justiça para o caso.

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