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Ronnie Lessa é levado do presídio de Tremembé para Brasília

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Ronnie Lessa, confessou assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi transportado da Penitenciária I de Tremembé, localizada no interior de São Paulo, para a Penitenciária IV do Distrito Federal, em Brasília, na manhã deste sábado (22/11).

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou a transferência. Segundo nota oficial, o detento foi entregue à Polícia Federal (PF) no aeroporto de São José dos Campos, por volta das 11h, com destino a Brasília.

A medida foi tomada em cumprimento a uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Ronnie Lessa está detido desde 2019 e passou a maior parte do tempo no sistema federal, reservado para líderes de facções e criminosos com alto grau de periculosidade. Essas unidades, consideradas de segurança máxima, mantêm os presos isolados e sob vigilância rigorosa.

Em 2023, após cumprir pena em Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), Ronnie Lessa firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. Em troca de uma pena menos severa, ele admitiu ser o autor do assassinato de Marielle Franco, detalhou o planejamento do crime e revelou quem seriam os mandantes.

O acordo previa a transferência para São Paulo, com o intuito de aproximá-lo da família, porém não especificava a unidade prisional para a qual deveria ser enviado, decisão que ficou a cargo da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Esta concluiu que a Penitenciária 2 de Tremembé não oferecia estrutura adequada para o monitoramento 24 horas exigido para Ronnie Lessa.

No dia 20 de junho deste ano, Ronnie Lessa foi realocado para a Penitenciária 1 de Tremembé, próxima à sua família. Casado, o miliciano tem três filhos.

Na ocasião, o governo Tarcísio de Freitas manifestou-se contra a transferência do detento para uma cadeia paulista, alegando que o Complexo Penitenciário de Tremembé, conhecido por receber condenados em casos de grande repercussão, não é classificado como de segurança máxima.

Além dos homicídios de Marielle e Anderson, Ronnie Lessa já enfrentou investigações por envolvimento com jogo ilegal, tráfico internacional de armas e outros assassinatos.

No dia da sua chegada a Tremembé, o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo denunciou uma suposta ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o executor de Marielle Franco.

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