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Roque Citadini sai do TCE e abre vaga para indicação de Tarcísio

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O conselheiro Antônio Roque Citadini deixou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) na segunda-feira (18/8). Citadini presidia o órgão e decidiu antecipar sua saída, que estava prevista para 2 de setembro, quando completaria 75 anos e seria aposentado compulsoriamente.

Antônio Roque Citadini também atua como conselheiro do Corinthians e estuda uma possível candidatura para presidir o clube, que realizará novas eleições após o afastamento do então presidente Augusto Melo.

Com a saída de Citadini, a conselheira Cristiana de Castro Moraes assumiu a presidência do TCE, tomando posse em 19/8.

A vaga deixada por Citadini é de livre escolha do governador Tarcísio de Freitas. Os nomes mais mencionados para ocupar o cargo são o secretário da Casa Civil, Artur Lima, e o controlador-geral do Estado, Wagner Rosário.

Nos bastidores do TCE, especula-se que a nomeação pode ser postergada para que Tarcísio utilize a vaga como vantagem nas negociações para formar a coligação que disputará as eleições de 2026.

Esta vaga é muito disputada no meio político devido à estabilidade, aos altos salários e ao poder que proporciona. Quem assume passa a integrar um grupo de sete conselheiros que julgam as contas do governo estadual e das prefeituras paulistas, recebendo salário de R$ 44 mil, podendo permanecer até a aposentadoria compulsória aos 75 anos.

No TCE, avalia-se que se a indicação do governador for adiada para o próximo ano, outros nomes podem surgir como candidatos, dentro do contexto das articulações eleitorais.

Vaga da Alesp no TCE

As indicações ao TCE ocorrem de forma alternada entre o governador, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o Ministério Público de Contas e os auditores do tribunal.

Outra mudança ocorrerá neste ano com a vaga deixada por Sidney Beraldo, indicada pela Alesp. O favorito para esta indicação é o líder do PL na Alesp, deputado Carlos Cezar. Ele tem 54 anos e é aliado do presidente da Casa, André do Prado, ambos do PL. Cezar também é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular e tem atuação destacada na Frente Parlamentar Evangélica e na Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Carlos Cezar tem buscado a aprovação de seu nome junto aos deputados há meses e já conta com o apoio de cerca de 80% do plenário.

Entretanto, o governador Tarcísio pode interferir em benefício do deputado Gilmaci Santos, do Republicanos, seu partido. Gilmaci ganhou prestígio ao assumir a liderança do governo na Alesp, sucedendo Jorge Wilson, que enfrentava críticas pela falta de habilidade política.

Apesar das disputas, uma possível negociação pode garantir que quem perder a vaga no TCE seja indicado como candidato à presidência da Alesp em 2027.

Contexto e histórico de indicações

As duas primeiras nomeações ao TCE no governo Tarcísio causaram tensões políticas na base governista.

Na primeira escolha, Tarcísio indicou o ex-deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), que venceu Maxwell Borges de Moura Vieira, apoiado pelo ministro André Mendonça, do STF.

Maxwell, que não conseguiu a primeira indicação, foi nomeado para uma segunda vaga, também com o apoio do ministro André Mendonça.

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