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Rubio chama governo da Venezuela de grupo criminoso

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O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou novamente nesta quinta-feira (14) que o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, é um grupo criminoso.

Durante a assinatura de um acordo com o Paraguai, um jornalista questionou Rubio sobre informações da imprensa acerca do envio de forças navais americanas ao Caribe para combater cartéis de drogas.

Rubio não negou a notícia. “A droga representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”, respondeu. “São grupos atuando sem punição em águas internacionais, simplesmente exportando para os Estados Unidos um veneno que mata e destrói comunidades”, completou.

O ministro venezuelano do Interior, Diosdado Cabello, negou a acusação em entrevista coletiva, afirmando que “o único cartel de drogas que atua abertamente é a DEA (agência antidrogas dos EUA)”. Ele destacou que também estão mobilizados em todo o Caribe, respeitando seu território marítimo venezuelano.

Relatos recentes indicam que o presidente Donald Trump ordenou as Forças Armadas para combater cartéis latino-americanos, classificados pelos EUA como organizações terroristas globais.

“Esses grupos serão enfrentados”, declarou Rubio, sem detalhar as ações. Ele mencionou que alguns desses cartéis usam o espaço aéreo para transportar drogas aos Estados Unidos, ressaltando que muitos países colaboram nesse esforço, embora alguns não o façam.

Nos últimos dias, Washington aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa por informações que levem à captura de Maduro. Rubio reforçou que o governo venezuelano é ilegal e uma organização criminosa que controla o território nacional e ameaça companhias petrolíferas que operam legalmente na Guiana.

Na ocasião, a secretária de Justiça e procuradora-geral Pam Bondi também criticou Maduro, informando que o regime venezuelano paga para ter acesso livre ao espaço aéreo até Honduras, Guatemala e México, onde facilitam o tráfico de drogas. Ela afirmou que há troca de dinheiro e armas por subornos para controlar portos e rotas de drogas para outros países e para os Estados Unidos.

O governo da Guatemala respondeu que não permite o uso de seu espaço aéreo por grupos criminosos e rejeitou as declarações recentes da procuradora-geral, destacando que não reconhece a legitimidade do governo Maduro.

A chancelaria de Honduras desmentiu também as declarações feitas por Pam Bondi no Twitter.

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