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Rueda critica veto de Ciro a Moro, mas liderança PP-União Brasil vê candidatura fraca
O Antonio Rueda, presidente do União Brasil, expressou nesta segunda-feira (8) sua insatisfação com a decisão do presidente do PP, Ciro Nogueira, que vetou a candidatura do senador Sergio Moro (União-PR) ao governo do Paraná em 2026.
Os dois partidos estão negociando uma federação e já pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a análise desse acordo.
Se confirmado, eles precisarão atuar juntos nas próximas eleições, o que está gerando divergências regionais.
“O União Brasil tem o senador Sergio Moro, que lidera todas as pesquisas como pré-candidato ao governo do Paraná, e continuará buscando a aprovação da sua candidatura. Queremos diálogo com o Progressistas dentro da federação, buscando o melhor para o Paraná e para a federação. Vetos arbitrários são inaceitáveis”, afirmou Rueda em suas redes sociais.
No entanto, membros da direção da federação acreditam que as chances de Moro avançar na candidatura são pequenas, embora Ciro e Rueda mantenham uma relação próxima.
Mais cedo, Ciro Nogueira declarou que o diretório do PP no Paraná não apoiará a candidatura de Sergio Moro para o governo estadual, causando um conflito dentro da federação União Brasil–PP.
Após reunião interna, Ciro afirmou que o partido vai discutir as decisões com a federação e mencionou que o Paraná é a prioridade máxima para ele, sendo o único estado com questionamentos.
Sergio Moro não se pronunciou quando procurado.
O presidente do PP também indicou que o partido pode lançar candidatura própria, como da ex-governadora Cida Borghetti, ou apoiar o governador Ratinho Júnior (PSD).
Nos bastidores, acreditam que o apoio será para o atual governador, que tenta eleger como sucessor o secretário estadual de Cidades, Guto Silva.
O acordo prevê que esse grupo possa indicar o vice na chapa de Silva, para manter alianças e evitar perdas no partido.
A pré-candidatura de Moro gerou impacto imediato no Paraná, com aproximadamente 60 prefeitos deixando o União Brasil e PP, além de dois deputados federais que trocaram de partido.
A avaliação interna indica que manter Moro na disputa pode isolar ainda mais a federação e prejudicar a performance eleitoral em 2026, levando a liderança a apoiar uma reorganização das candidaturas.


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