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Rússia derruba 251 drones ucranianos em uma única noite

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O Ministério da Defesa da Rússia comunicou nesta segunda-feira (6) que conseguiu abater 251 drones pertencentes à Ucrânia durante a última noite, um dos maiores números registrados desde o início do conflito em fevereiro de 2022.

Desses drones derrubados, 40 foram sobre a Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014, 62 no Mar Negro e cinco no Mar de Azov, segundo o Ministério da Defesa russo.

“Na noite passada, sistemas de alerta de defesa aérea interceptaram e destruíram 251 drones não tripulados ucranianos”, informou o ministério através do Telegram.

Em Tuapse, uma cidade turística russa no litoral do Mar Negro, região sul de Krasnodar, drones atingiram uma refinaria de petróleo, provocando um incêndio que resultou em ferimentos em duas pessoas, segundo os serviços de emergência locais.

Na região de Belgorod, localizada na fronteira com a Ucrânia, cerca de 5.400 moradores estão sem eletricidade após ataques com mísseis e drones realizados no domingo e durante a noite, informou o governador regional Vyacheslav Gladkov pelo Telegram.

Por outro lado, a Ucrânia declarou que a Rússia lançou 116 drones contra seu território durante a noite. Uma instalação de infraestrutura energética foi danificada na região de Chernihiv, e uma mulher perdeu a vida na região de Kherson.

Desde o começo de sua ofensiva em fevereiro de 2022, a Rússia tem utilizado drones e mísseis quase diariamente contra alvos ucranianos, enquanto a Ucrânia responde frequentemente com ataques em solo russo.

Além disso, a Ucrânia tem retaliado com bombardeios contra refinarias de petróleo e outras instalações energéticas russas.

Moscou aumentou nos últimos dias seus ataques às redes elétricas da Ucrânia, aumentando o medo de que o país possa ficar sem energia com a aproximação do inverno, de forma semelhante ao ocorrido em 2024.

Em setembro, a Rússia dominava total ou parcialmente cerca de 19% do território ucraniano, conforme análise da AFP baseada em dados do Instituto Americano para o Estudo da Guerra (ISW) em parceria com o Critical Threats Project (CTP).

Antes do início da ofensiva em 2022, aproximadamente 7% do território — incluindo a Crimeia e áreas industriais da região do Donbass — já estavam sob controle russo.

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