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Rússia e Ucrânia trocaram 84 prisioneiros de guerra de cada lado

Rússia e Ucrânia efetuaram, nesta quinta-feira (14), a troca de 84 prisioneiros de guerra, conforme comunicado pelo Ministério da Defesa russo, pouco antes da reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo americano, Donald Trump.
De acordo com o ministério, “84 militares russos retornaram do território administrado pelo governo de Kiev. Em contrapartida, 84 prisioneiros das Forças Armadas ucranianas foram entregues”.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, confirmou a operação e destacou que a lista inclui tanto militares quanto civis.
“Entre os libertados estão cidadãos presos pelos russos desde 2014, 2016 e 2017, além de soldados que defenderam a cidade portuária de Mariupol”, que ficou cercada pelo Exército russo em 2022, acrescentou ele.
Zelensky mencionou que os Emirados Árabes Unidos atuaram como mediadores nesta ação, assim como em outras semelhantes feitas anteriormente.
As trocas de prisioneiros e de corpos de soldados falecidos representam uma das últimas formas de colaboração entre Moscou e Kiev, mesmo após mais de três anos e meio desde o início da invasão russa à Ucrânia.
Durante este ano, foram realizadas inúmeras trocas, apoiadas em acordos firmados em três rodadas de negociações diretas ocorridas em Istambul, entre maio e julho.
Essas trocas configuram o único progresso concreto resultante dessas reuniões.
Na última rodada de negociações sob esse formato, em julho, as delegações observaram que seus posicionamentos permanecem distantes para a resolução do conflito.

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